Monday, August 03, 2009

A última prova e José dá-se a conhecer os irmãos

Terminado o banquete, José mandou o mordomo colocar a sua taça de ouro no saco de Benjamim. Eu vos lhes assegureis, nada de piadinhas de duplo sentido aqui. Quando os irmãos hebreus partiram na manhã seguinte, o mordomo foi atrás e os inquiriu: "Por que pagaste o bem com o mal?" Depois de muita discussão, foi descoberta a taça de José no saco de Benjamim. Levados novamente ao vice-rei, Judá pediu para que Benjamim não sofresse nenhuma punição e se ofereceu para ser escravo de José em seu lugar, pois o seu pai podia ter um treco caso algo acontecesse com o filho mais novo. O vice-rei não conseguiu mais segurar a farsa e declarou para o estarrecimento dos piores fisionomistas da antiguidade, os seus irmãos: "Eu sou José!" E iniciou um longo discurso em que dizia que Deus tinha feito dele o tutor do faraó e governador do Egito, que ele ajudaria o pai e toda a família e que as coisas não seriam mais como eram antes. Deus tudo de bom e do melhor, digo, deu tudo de bom e do melhor para que os irmãos voltassem e buscassem Jacó, também conhecido como Israel. O patriarca, ao receber a notícia de que José não só estava vivo, como governava o Egito, exclamou: "Basta! Meu filho José ainda vive! Irei vê-lo antes de morrer." A moral da história de todo esse joguinho de idas e vindas pelo deserto? Não sei, mas aceito sugestões.

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