Tuesday, August 11, 2009

Santobama

É aquela parada, a política não se trata da verdade, se trata de um concurso de popularidade. O timing do Obama foi perfeito (pra ele e os seus, obviamente). Um mestiço bem apessoado, com boa retórica e do partido Democrata era tudo o que a elite endinheirada e culpada dos EUA queria no poder depois de 8 anos do diabo no comando. Aí o cara se elege e começa o governar: 1. Quer "diálogo" com o Irã, com a Coréia do Norte e com a Venezuela. 2. Quer acabar com as bombas nucleares. 3. Quer "estimular" a economia criando uma nova bolha. 4. Quer dar saúde "de graça" pra todos os americanos. 5. Quer destruir os automóveis poluentes pra subsidiar carros limpos. Temos, enfim, um socialista na presidência dos EUA. A esquerda festiva brasileira bate palmas por todas essas "bondades", por tanta boa intenção vinda de alguém tão poderoso. "Finalmente alguém no poder que quer realmente o bem da humanidade!" 1. Não se enganem, depois de destruírem Israel, o próximo alvo na lista dos fundamentalistas islâmicos é os EUA. Com o aplauso do personagem da "Praça é Nossa" que é o Chávez e de outros caricatos latino-americanos do mesmo naipe. 2. Antes a bomba atômica e o poderio militar na mão dos americanos do que na mão da Rússia ou da China. Os antiamericanos discordam, claro. Os pacifistas enfiam um sorvete na testa e vida que segue. 3. Mais uma bolha e o dólar pode não resistir como moeda de reserva internacional. Se é este o objetivo de Krugman e cia, estão no caminho certo. 4. Saúde socializada não funciona nos EUA, no Brasil ou onde quer que seja, porque as leis econômicas servem pra qualquer lugar, mesmo pro mistificado Canadá. Uma olhada naquele filme "Invasões Bárbaras" acaba com qualquer ilusão da tal excelência da saúde canadense. Este artigo pode ser útil para entender o que está acontecendo (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=349). 5. O aquecimento global é a nova religião anticapitalista. Não precisa ser um especialista pra entender que destruir carros perfeitamente capazes de rodar por aí não pode ser uma boa política, a não ser pras montadoras com boas conexões ($). Os mais pobres vão ter que se contentar em andar de ônibus. Ou bicicleta, como quer o Minc. Ou cavalo, como quer o RJTV fazendo matéria no subúrbio do Rio. "É tão aprazível...". Daqui a pouco sobra até pra roda. A caverna é o limite.

21 comments:

Anonymous said...

Sol, o cara também tem uma vara, que também vira serpente.
Isso não era do post anterior? Beto

sol_moras_segabinaze said...

Será que a vara dele puxou a mãe branca ou o pai negro?

Preconceito, pô!

Anonymous said...

Vocês ficam falando mal de caverna, mas o cara mais poderoso do mundo mora numa caverna. O Obama com tudo aquilo que tem na mão - incluindo avião invisível -
não consegue saber onde o cara está. Nem email pro cara o Obama consegue passar. E se o cara tivesse uma bomba atômica, nós todos é que estaríamos morando em cavernas. Abraços, Rick

Anonymous said...

Foi mal, Sol, foi mal. Mas se puxou o pai negro eu não queria ser a mãe branca! Tito

Anonymous said...

Um reparo: os pacifistas não conseguem enfiar um sorvete na testa.

Anonymous said...

Saúde socializada em país capitalista é contradição entre termos. Ou um, ou outro. É como se o pt pegasse dinheiro de agência de propaganda pra distribuir benesses, o que é algo altamente
impensável até acontecer.

Anonymous said...

Qual era o remédio "eficaz" contra
a gripe aviária? Tamiflu. De quem era o Tamiflu? Ramsfeld. Qual é o
remédio "eficaz" contra a gripe suína? Tamiflu. De quem é o Tamiflu? Ramsfeld. Quanto mais roda, mais o mundo fica o mesmo.

sol_moras_segabinaze said...

O quê? Aliança entre uma turma da publicidade e o governo?

Mais fácil um rico entrar no reino dos céus.

sol_moras_segabinaze said...

Tamufu. E eis que soa o alarme contra piadinhas já bem manjadas.

Anonymous said...

Caemlo passar por buraco de agulha!

Anonymous said...

Aquele Teco debiloide do post anterior graças a deus não apareceu!

Anonymous said...

Por favor, tentemos todos manter um post de alto nível, please.Tito.
(Embora eu tivesse postado uma gracinha, mas irresistível e quicando na frente)

Anonymous said...

A esquerda só sabe o que fazer com esquerdista pobrinho que nem o Fidel. (Pobrinha a que me refiro é a pobre ilha, Fidel é cheio da grana.) Gente com idéia esquerdista mas que vem da grande águia do norte, os caras desconfiam, mesmo o Águia fazendo gracinha, feito o Obama pro Lula.
Causa desconforto. Esquerdista tem vergonha de quem é rico, porque não sabe comer com o garfo certo nem em que copo colocar o vinho, muito menos escolher o vinho certo.
Sei disso, fui criado por dois esquerdistas literalmente de carteirinha. abraços, armando

Unknown said...

po sol, vou ler o texto, mas numa boa a histeria é tanto do governo quanto dos liberais, republicanos e neuróticos de plantão.

A saúde, na américa, já ´estatizada´ (ou socializada, como dizemos só de sacanagem), só que de uma forma tão distorcida que está gerando, e não é de hoje, tanto déficit público quanto agitação social. É assunto tabu lá, e tem um dos grupos de pressão mais fortes do país.

Sinceramente sou à favor, ver no que dá. Acho que as idéias tem de ser debatidas, e a patrulhinha, desta vez, está bem maior do lado oposição do que do lado governista.

Ainda não li o artigo, mas tenho certeza que lá não vamos encontrar uma solução mágica, né? Não há milagres, e se esta reforma está sendo taxada de radical, o que os principais interessados em manter a coisa toda não diriam em relação a "solução liberal"?

abs
feijao

ps: defendendo o negão!

Anonymous said...

Existem duas Cubas,nenhuma das duas é real. Essa é a observação do meu primo, que julgo perfeita, por motivos qeu teria que escrever um tratado para explicar. (Meu primo é do tipo que pra dizer bom dia gasta duas laudas). Seja como for, é uma observação judiciosa, como estava na moda dizer. Cuba também esteve na moda, mas a moda muda e Fidel, o costureiro mestre,
passou a bola pro irmão. Isso deu uma empobrecida no glamour esquerdista. Disneylandia das esquerdas, a frase é de quem mesmo?

sol_moras_segabinaze said...

"Disneylandia das esquerdas, a frase é de quem mesmo?"

Ou do Sérgio Augusto (ele mesmo bem esquerdista) ou do Paulo Francis (que se curou disso quando ficou mais velho).

sol_moras_segabinaze said...

Feijão, realmente não existe "solução mágica", assim como não existe "perfeição" quando se trata de seres humanos.

Mas esse aprofundamento da estatização da saúde americana não vai funcionar como os entusiastas da idéia imaginam. E digo isso não por ser vidente ou mágico, mas por causa dos exemplos históricos apoiados na lógica econômica.

E isso não afeta apenas a eles, porque isso pode também travar a inovação e a criação de novos procedimentos e remédios que beneficiariam a todos.

sol_moras_segabinaze said...

By the way:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350

Anonymous said...

Meu amigo Rodrigo afirma que a eletricidade americana é gerada por termelétrica, daí a produção de carros elétricos vai fazer o consumo aumentar, que vai aumentar a demanda por termelétricas, de per si poluidoras. Ou não?

Unknown said...

se o rodrigo sou eu, não sei do que você está falando.

o que disse é que saúde pública lá já é estatizada de formas diferentes de como é em cuba, e que por pior que seja a proposta governista ela em nada tem a ver com o que ocorre em cuba, ou mesmo no canadá.

coloquei lá embaixo do artigo do Thomas (não sei ele é professor, mas parece) uma matéria da the economist que cobre este assunto, e vocês irão perceber, lendo a matéria, que o mais importante disso tudo é que este assunto voltou à pauta!!! Certamente a solução final não será tão liberal quanto gostaríamos, mas também não será algo tão perverso como o que existe hoje (basicamente um sistema de saúde ruim que beneficia empresas privadas que recebem incentivos governamentais... tá valendo gastar dinheiro deste jeito, mas não do jeito do jeito democrata?) cabe lembrar que, apesar do intervencionismo, controle orçamentário por lá é algo bem sério (bom, talvez ´mais´ sério) do que por aqui...

Unknown said...

se o rodrigo sou eu, não sei do que você está falando.

o que disse é que saúde pública lá já é estatizada de formas diferentes de como é em cuba, e que por pior que seja a proposta governista ela em nada tem a ver com o que ocorre em cuba, ou mesmo no canadá.

coloquei lá embaixo do artigo do Thomas (não sei ele é professor, mas parece) uma matéria da the economist que cobre este assunto, e vocês irão perceber, lendo a matéria, que o mais importante disso tudo é que este assunto voltou à pauta!!! Certamente a solução final não será tão liberal quanto gostaríamos, mas também não será algo tão perverso como o que existe hoje (basicamente um sistema de saúde ruim que beneficia empresas privadas que recebem incentivos governamentais... tá valendo gastar dinheiro deste jeito, mas não do jeito do jeito democrata?) cabe lembrar que, apesar do intervencionismo, controle orçamentário por lá é algo bem sério (bom, talvez ´mais´ sério) do que por aqui...