Tuesday, July 07, 2009

Arte conceitual e comercial

Li uma entrevista do Harrison Ford em que ele dizia que "a arte de vanguarda pode ser bem auto-indulgente, risco que a arte comercial não corre por depender do aplauso do grande público". Isso tem um fundo de verdade, lógico. Só que o cara que tenta alargar os limites da expressão, mesmo que seja consumido apenas por uma meia dúzia, ajuda a oxigenar e expandir os horizontes da própria arte comercial. O punk rock começou pra uns poucos radicais e hoje um Green Day vende milhões, é mainstream. [comprar comida pros gatos] A liberdade de alguém que não se sente na obrigação de agradar os outros é uma faca de dois gumes. [varrer os pêlos dos gatos] A dependência de alguém que se sente na obrigação de agradar os outros também. [cortar as unhas dos gatos] O artista, por si só, não é capaz de se financiar. [não largar no Parque Lage os gatos] Quem o financia são os outros que vêem valor no que ele faz. [limpar a caca do gato] Então o camarada tenta se equilibrar nesses dois mundos: entre o que ele e os outros valorizam. [dar fresca pros gatos] Ou não. [matar de fome os gatos] Não sei, só sei que nada sei que a dificuldade dos artistas se financiarem não corresponde à obrigação dos outros os financiarem [pentear os gatos] Não era "pentear os macacos"? [era, mas eu tinha que dar um jeito de meter o estado na história]

1 comment:

coucouchanel said...

e' muito facil p o indiana jones falar isso pq ele e bem inserido.

tanto no final quando se fala em panorama da arte mundial, o nheco nheco, o quas quas quas e' sempre o mesmo: ou voce deu, dara' ou da.

sol bora pro g8 protestar amanha?