Friday, March 05, 2010

Boom and Bust

Como disse na semana passada o economista José Roberto Mendonça de Barros: "aqui todos começaram keynesianistas e terminaram gastadores". Coluna da Miriam Leitão no O Globo de hoje. Tentativa braba de livrar a cara do amado keynesianismo, porque a receita de Keynes pra enfrentar a recessão é justamente essa, gastança governamental. Ou não é? Então a coisa vira apenas um questão de gradação, tipo, quanta gastança é necessária pra estimular a demanda agregada sem que se aumente a dívida pública a níveis insustentáveis? O keynesianismo - ou a interpretação que os governos convenientemente dão e ele - se encaixou como uma luva ao credo estatista porque dá margem a todo tipo de intervenção causada pelas chamadas falhas do mercado. Só que o foco não deve estar nas falhas do mercado, deve se concentrar antes nas falhas do governo que causaram as falhas do mercado. O mercado não age, ele é meramente um processo, quem age e causa desequilíbrios nesse processo são os governos. Sobre o assunto, um vídeo divertido e esclarecedor que trata das diferenças de abordagem entre Keynes e Hayek (http://www.youtube.com/watch?v=d0nERTFo-Sk).

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