Reinaldo Azevedo sobre os índios
Antropologia da danação
Leia reportagem de Leonardo Coutinho na VEJA desta semana. Tribos brasileiras ainda praticam o infanticídio. O texto traz histórias de arrepiar. Impressionante é que tal prática, acreditem, é tolerada por antropólogos e indigenistas da Funai (Fundação Nacional do Índio) sob o argumento de que impedi-la corresponderia a interferir na cultura dos índios. Treze etnias ainda eliminam as crianças que apresentam alguma deficiência. Segundo levantamento da Fundação Nacional de Saúde, só os ianomâmis mataram, entre 2004 e 2006, um total de 201 crianças. O que dizer desses “especialistas” que se calam diante da morte? Seu relativismo cultural os torna cúmplices de homicídio.
Comunidade Economia Brasileira
"LEI Nº 6.001 - DE 19 DE DEZEMBRO DE 1973
... Art.6º Serão respeitados os usos, tradições costumes das comunidades indígenas e seus efeitos, nas relações de família, na ordem de sucessão, no regime de propriedade nos atos ou negócios realizados entre índios, salvo se optarem pela aplicação do direito comum.
Logo,sacrificar crianças,pode,dado que é um costume indígena e tem de ser respeitado."
E daí que está na lei? Tem milhares de leis equivocadas por aí.
Essa idealização romântica do índio não corresponde à realidade.
Harro, não me referi a você na idealização, mas sim na questão da lei.
"O que os índios fazem entre eles é problema deles."
Mais ou menos. Então eles fazem negócios com o "mundo exterior", são praticamente tutelados pelo estado e não têm nenhuma conta a prestar pelos seus atos?
Podem, como o Paulinho Paiakan, estuprar alguém (não indígena aliás) e permanecerem inimputáveis?
Questão complicada essa.
Então, pra você, só é crime quando a estuprada é não-indígena?
Mas e se ela for indígena, mas "aculturada", o pajé continua com passe livre pra estuprá-la?
Quem vai traçar essa linha? O povo da FUNAI?
Da mesma forma que é uma violência a infibulação do clitóris em algumas comunidades islâmicas, é uma violência um índio ser inimputável quando atenta contra o outro.
Ninguém deveria ter o direito de iniciar agressão a quem quer que seja, seja na cultura que for.
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