Thursday, August 09, 2007

Nome aos bois


Não tem muita alternativa, gente que defende comunismo, das duas uma: ou é por ignorância ou é por má-fé.
E o método é invariavelmente o mesmo: monopoliza-se fins sem se preocupar em debater os meios. Então a criatura se sente bem, "nobre", em alardear intenções sem se preocupar em casar os seus sonhos com a realidade. Acho que essa definição é influência do Rodrigo Constantino... rs
E o pior: ignoram a experiência histórica com a consciência tranqüila - "Quando alguém tão bom quanto eu estiver com o poder total, a justiça virá à Terra".
Um negócio realmente maravilhoso.
A maioria entra nessas viagens mesmo por uma ignorância bem intencionada, incapazes de olharem pra si mesmos e perceberem que o socialismo É escravidão, na mesma medida em que o capitalismo É liberdade.
Mas se comportam como crianças mimadas, como os "homens-massa" de Gasset, usufruindo dos confortos e liberdades que a humanidade atingiu sem se dar o trabalho de compreender o que permitiu tais avanços.
Outros não são ignorantes ou ingênuos, mas sim enroladores e mistificadores profissionais, que sabem muito bem o que estão fazendo ou defendendo. Aí o problema é outro, provavelmente de honestidade intelectual. E o que é "honestidade intelectual"? É não fingir que sabe o que não sabe, e nem fingir que não sabe o que sabe. Acho que essa definição é influência do Olavo de Carvalho... rs
Paulo, me fale dos desafios reais da sociedade brasileira, por favor. E como eles se encontrariam com a tal da "propriedade coletiva"?
A social-democracia escandinava, que você citou, apesar do seu welfare possui uma imensa liberdade econômica se comparada ao Brasil. Vá no site do Heritage e comprove. E estão se liberalizando cada vez mais, a última eleição na Suécia é um exemplo.
Portanto, falando de Brasil, o desafio real é tirar o máximo possível o estado das costas da atividade produtiva, diminuindo a burocracia e as regulações, mesmo que se mantenha algumas características do estado social.
Já seria um avanço.
Paulo, comunismo é "cachorro morto" uma pinóia!
Todo dia lemos opiniões, normalmente com viés favorável, de hipócritas como Veríssimo, Saramago, Niemeyer, Leonardo Boff, Chico Buarque e outros menos votados defendendo o comunismo.
Sem contar que estamos sendo governados por um partido com uma militância e uma história que não negam essa suspeição. José Dirceu, Tarso Genro, Dilma Rousseff, tudo marxista. Só não implantam aqui algo como o que Chávez vem fazendo ali porque o Brasil não é a Venezuela. Ainda.
Se fazer de "cachorro morto" é uma bela tática de prestidigitação intelectual. Dar nome aos bois é um bom modo de esclarecer as coisas.
O autoritarismo está no cerne do socialismo, e essa turma que nos governa é socialista de corpo e alma.

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