Wednesday, March 04, 2009

A iconografia não engana

Então você tem de um lado alguém que acha que o valor é subjetivo e a moral objetiva, e de outro uma pessoa que acha que o valor é objetivo e a moral subjetiva. Vai dar conflito, obviamente. E é bom que dê, porque só assim o observador de fora vai colher os argumentos de ambos, compará-los com a sua própria experiência e tomar uma posição sobre o assunto. Se o debate se dá apenas entre uma dessas correntes, a pluralidade de idéias desaparece. Se o MST, por exemplo, é coberto pelo manto da inimputabilidade pelos seus cheerleaders, a opinião pública perde. Se alguém chega e diz que invadir a propriedade alheia é crime, e que, mais do que isso, matar é errado mesmo que seja pela "causa", essa pessoa presta um serviço ao contraditório. Mas pra liberdade de expressão ficar realmente contemplada, há que se discutir o MST e as suas reais motivações. O MST, lá vai a minha contribuição, recebe dinheiro do governo não pra uma suposta reforma agrária, mas pra ser a ponta de lança na implantação definitiva do socialismo no Brasil. O MST tem inspiração maoísta, como os seus líderes nem fazem mais questão de esconder. Se você acha o comunismo um ideal lindinho e muito justo, você simpatiza com o movimento. Se você sabe o que aconteceu na China de Mao, você vai querer distância dessa gente e nunca mais vai votar no PT ou congêneres. A diferença entre essas duas posturas é a mesma que há entre a crença e o fato.

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