Saturday, July 14, 2007

Rand, facista [sic] e lésbica?


Euzinho, explique aonde que Ayn Rand era "facista", por favor.
Ayn Rand: razão e liberdade
por João Luiz Mauad em 02 de setembro de 2005
(...) Somente numa sociedade onde todas as relações são voluntárias, se reconhecem e protegem os direitos fundamentais do homem à vida, à liberdade e à propriedade, sem os quais nenhum outro pode ser exercido, haverá prosperidade. Para Rand, esse é o único sistema baseado no reconhecimento dos direitos individuais, que longe de ser um mero sistema econômico, é um sistema de organização social e moral, onde o governo tem participação importante, porém restrita, para evitar o uso da força física de uns contra os outros e para dirimir questões oriundas das relações entre os indivíduos.
(...) Em toda a sua obra, Ayn Rand deu grande ênfase ao eterno dualismo platônico do altruísmo e do egoísmo, procurando mostrar quão deletéria pode ser a noção de que o egoísmo é nocivo, enquanto o altruísmo seria, necessariamente, benéfico. Nathaniel Branden, um dos seus mais brilhantes discípulos, cuja extensa relação conta ainda com nomes do porte de Milton Friedman e Alan Greenspan, tratou de forma contundente e inequívoca desta polêmica:
“Um dos grandes problemas que enfrenta a sociedade livre é a dissonância entre os valores que realmente contribuem para melhorar o bem-estar das pessoas e aquilo que se convencionou chamar de “nobre” ou “moral”. Enquanto persistir tal incongruência, a batalha pela liberdade não poderá ser definitivamente vencida. No Século XX sofremos rebeliões virulentas contra os valores da razão, da objetividade, da ciência, da verdade e da lógica por parte de filosofias como o pós-modernismo, pós-estruturalismo, desconstrutivismo e determinismo histórico. Não é mero acidente que todas essas correntes de pensamento sejam estatólatras, pois onde não impera a razão, o que sobra é somente a coerção.”
E aí Euzinho, cadê o "facismo"? E ela não era lésbica, se é que isso faz alguma diferença nos seus argumentos.
Netto, importante é discutir idéias e não pessoas. Se Hoppe deu alguma declaração racista ou homofóbica, ele está errado.
Não sei do que se trata essa tal de "Qualidade populacional", Desonetto. Dá pra você me explicar sem que a baba corra pela sua boca? Com links, se possível.
Que cretino... rs
E como o cupim Netto chegou pra desvirtuar o tópico, relembro ao Euzinho a minha pergunta:
Aonde está o "facismo" de Ayn Rand?
Os cupins retardados continuam sem mostrar o "fascismo" de Rand. "Xingue-os do que vc é, acuse-os do que vc faz". Lênin fez escola.
Aliás, Euzinho, que bela declaração de intenções e princípios que você dá com esse novo avatar... Esclarece bem o que você defende.
Cupim Netto, acompanhe o meu raciocínio dessa vez, porque a minha paciência com desonestos histéricos tem limite:
Rand era uma INDIVIDUALISTA, alguém que colocava o indivíduo como um fim em si mesmo, de forma alguma sacrificável em prol de qualquer projeto coletivista, seja ele fascista, socialista ou nazista.
Rothbard, que fundou o Partido Libertário americano inspirado em muitas das idéias de Rand, pode ter notado uma certa aura de culto em torno da figura realmente carismática de Rand, mas isso não invalida as IDÉIAS dela. Entendeu ou tá difícil?
Essas contradições, Netto, são das pessoas que, por ventura, possam ter confundido uma escritora com alguma espécie de divindade. As idéias dela preconizam independência intelectual e autonomia individual.
Mas é mesmo um obstinado da desonestidade esse tal de Netto!!
Você, mais uma vez, cola trechos de pessoas alegando coisas estranhas sobre Rand. Dessa vez, o trecho diz que para ela fumar era "uma obrigação moral". Realmente, soa como um absurdo.
Tente então, ao invés de se apoiar em possíveis desafetos de Rand (MUITOS!), descobrir você mesmo algum trecho onde ela defenda a "obrigação moral" de se fumar cigarro. Não fujo de fakes covardes inimigos da liberdade, Desonetto, mas paciência tem limite.
Eita indiano... Que chutaço, hein? rs
Aliás, é enorme o contingente de indianos nas comunidades sobre a Ayn Rand aqui no orkut.
Um dos lemas do positivismo era "Viver para outrem". NADA A VER com o individualismo racional randiano. Aproveito então pra citar o Barão de Itararé, um dos grandes pensadores desse nosso país:
"Espírito positivo, como pensador, o Barão de Itararé revela-se superior a Augusto Comte, o chefe do positivismo. Senão, vejamos alguns pensamentos do filósofo de Montpelier e os conceitos de Itararé sobre o mesmo tema: 'Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos mortos', dizia Comte. Itararé não se conforma e responde: 'Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos mais vivos'. 'Viver para outrem' - aconselha, de forma genérica, o fundador da Religião da Humanidade. 'Viver para o trem' - é o que recomenda Itararé, numa mensagem dirigida especialmente aos ferroviários."
Ei indiano, coloque aqui ARGUMENTOS, se é que os têm, contra as IDÉIAS centrais de Ayn Rand.
Os caras ficam aí falando bobagens tentando desqualificá-la, mas nem tangenciam o pensamento dela.
Rand, Mises, Hayek... Todos esses LIBERAIS têm muito a nos dizer nesse momento em que estamos soterrados de coletivismo e cercados de projetos de ditadores por todos os lados. O cabra pode até achar o discurso randiano radical demais, mas a gente precisa equilibrar esse pêndulo ideológico atual, onde só o discurso de esquerda parece ser permitido.
Por que o Bad não pega as idéias de Rand e tenta mostrar o erro?
Ora Bad, Rand era humana, não era santa, perfeita ou imune aos sentimentos. O que a filosofia dela tenta fazer é valorizar o indivíduo, colocando-o em primeiro lugar na escala de valores. Ela também reconhece a existência de uma "realidade objetiva", que independe de nossas opiniões ou subjetividades. Cadê o erro desses princípios?
Indiano, estou começando a achar que você é cretino como uns e outros aqui nesta comunidade. Demonstre o "fascismo" dela ou pare de lançar suposições sem nenhuma base.
Não há nenhuma pretensão de "perfeição", Bad.
Esse é o mesmo argumento dos que condenam o capitalismo, "por ele não ser 'perfeito'".
Ora, quem aqui é "perfeito"?!
Não é que "tudo aquilo que vc não consegue racionalizar é inválido". Aquilo que você não consegue racionalizar fica ali, no terreno do desconhecido. E quanta coisa ignoramos ainda, não? Mas não é porque ignoramos diversas coisas que não devemos correr atrás do conhecimento assentados na razão.
Você é mestre em montar espantalhos.
"Mas ao pobre, não se concede humanidade".
Que sensacionalismo! Os pobres têm tanto potencial de usar a razão quanto qualquer um de nós, Bad. O que o estado pode fazer pra ajudar é melhorar as OPORTUNIDADES, com um sistema de educação básica eficiente. Mas não é o que acontece: 70% da verba da educação vai pro ensino superior fazer proselitismo anticapitalista.
"O que Ayn rand faz é absolutizar e mistificar o indivíduo, ao ponto de considerar o egoísmo como um valor moral absoluto."
Como assim?! O que ela faz é colocar o indivíduo como protagonista de suas ações, não devendo nada a nenhuma instância superior, sendo livre pra ser egoísta, altruísta ou ambos, desde que não viole os direitos dos demais.
Aliás, curioso notar como a nação dita mais "egoísta" do mundo, a americana, ser também a que faz mais doações e atos de solidariedade.
Pra quem quiser ler uma crítica HONESTA do objetivismo, escrita por um dos mais próximos e famosos colaboradores de Ayn Rand, segue o link:
"For eighteen years I was a close associate of novelist-philosopher Ayn Rand whose books, notably The Fountainhead and Atlas Shrugged, inspired a philosophical movement known as objectivism. This philosophy places its central emphasis on reason, individualism, enlightened self-interest, political freedom—and a heroic vision of life’s possibilities. Following an explosive parting of the ways with Ayn Rand in 1968, I have been asked many times about the nature of our differences. This article is my first public answer to that question. Although agreeing with many of the values of the objectivist philosophy and vision, I discuss the consequences of the absence of an adequate psychology to support this intellectual structure—focusing in particular on the destructive moralism of Rand and many of her followers, a moralism that subtly encourages repression, self-alienation, and guilt. I offer an explanation of the immense appeal of Ayn Rand’s philosophy, particularly to the young, and suggest some cautionary observations concerning its adaptation to one’s own life."
Nathaniel Branden até hoje nutre profunda ADMIRAÇÃO por Ayn Rand, mas isso não significa que ela seja isenta de críticas. Ninguém é.

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