Excelente. Os editoriais do "O Globo" vão normalmente nessa linha, tangenciando o liberalismo, ao contrário da parte cultural, que mergulha feliz nos porões do esquerdismo "politicamente correto" e faz campanha aberta pelos subsídios estatais.
Outro jornal com bons editoriais é o "JB", apesar da comunistada que domina também a parte cultural.
Uma possível conclusão é que os ideais libertários não serão absorvidos verdadeiramente enquanto a cultura estiver dominada pela noção do "estado-benevolente-venha-nos-salvar-do-capitalismo-selvagem".
Pelo menos é o que me parece.
Malachai, não é função do estado proteger o indivíduo dele mesmo. O livre-arbítrio está aí e a liberdade não existe sem a correspondente responsabilidade.
Malachai, em qualquer ângulo que você enxergue a questão das drogas, a intervenção do estado é nefasta. Além do fato desse paternalismo ser próprio de sistemas coletivistas, que sacrificam as liberdades individuais em nome de um "projeto comum" definido sabe-se lá por quem, a criminalização alimenta o banditismo com o mercado negro de algo demandado pelas pessoas.
Não vai ser uma lei que vai mudar esse fato, as drogas existem e continuarão a existir.
Essa é uma questão de princípios muito séria, que um partido libertário digno desse nome não deve capitular.
De qual "mudança" você está falando?
Exemplifique, por favor.
Não existe uma "solução" pronta no caso das drogas. Elas estão aí, cada um vai lidar com elas à sua maneira.
Uns vão consumir, outros não. Uns vão usá-las de forma recreativa, outros podem se prejudicar com um consumo irresponsável.
O importante é que as informações a respeito dos seus respectivos efeitos estejam disponíveis e que o estado lance mão de tutelar o indivíduo. Cada um responde por seus atos.
A criminalização não é um problema específico brasileiro, mas a pressão pela revisão dessa legislação autoritária deve começar desde já.
De qual maneira o MV Bill ajuda na questão das drogas?
Na única vez que o vi discorrendo sobre o assunto, ele dizia que elas poderiam até ser legalizadas, "desde que a comunidade tivesse o controle sobre a comercialização".
Absurdo.
Malachai, não vejo o MV Bill "ajudando" o povo da comunidade. O que eu vejo é ele insuflando "luta de classes" e "luta de raças" com o apoio da intelectualidade esquerdista chic, que adora dar voz e palanque aos "oprimidos" da ocasião.
Aliás, o que não falta é ONG (organizações paraestatais) dando recursos públicos pra esse tipo de proselitismo.
Não é glorificando a miséria e a favela que as coisas vão melhorar por aqui.
André, os usuários e os traficantes estão interconectados sim. Não é questão de simplesmente combater os traficantes e pronto, problema resolvido.
A legislação está errada, é imoral e tem que mudar.
A partir do momento que a pessoa drogada viola os direitos do outro, aí sim o estado deve intervir e punir quem cometeu a violência.
Liberdade negativa, ausência de coerção.
Thursday, July 19, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
2 comments:
Assunto delicado, sinuca de bico. Mondo cane!
Daqui a uns 30 anos as pessoas vão achar graça dessa criminalização.
Anota aí. rs
Post a Comment