Tuesday, January 29, 2008

Marxismo e um breve comentário sobre a África


Colega, a quantidade de adeptos não atesta a veracidade de nada. Bilhões de pessoas acreditam em deus, mas nem por isso é possível provar a sua existência.

Se existem poucos liberais no Brasil, isso é resultado de uma série de fatores que remontam desde a colonização portuguesa, o mercantilismo e o patrimonialismo que morre de medo que o liberalismo (a defesa da vida, liberdade e propriedade) prospere e acabe com os seus privilégios.

Outra coisa que atrasou a evolução liberal no Brasil foi a ditadura militar, que aconteceu em reação a uma radicalização ideológica própria da época, colocando erradamente pra opinião pública o pessoal de esquerda como grande defensor da democracia e da liberdade, algo que não corresponde à realidade.

Se dependesse da esquerda, seria implantada por aqui uma ditadura nos moldes cubanos, onde não existe democracia e nem liberdade.

Toda essa mistificação piora quando percebemos que os presidentes da ditadura militar (especialmente Geisel) aprofundaram ainda mais o estatismo vigente, que é exatamente o contrário do postulado liberal.

Sem falar no gramscismo, que se abstém de uma revolução, mas pretende incutir, aos poucos, um novo "senso comum", através principalmente das universidades e meios de comunicação, enaltecendo sempre o Pequeno Príncipe (o partido, no caso aqui o PT) como o centro que define os fins (socialistas), como se fosse um imperativo categórico.

Socialismo e nazismo (nacional-socialismo) não são iguais, mas ambos são sistemas coletivistas, que colocam um "bem comum" (definido por quem?) na frente do indivíduo, sendo este sacrificável a um projeto de poder.

O liberalismo, ao contrário, coloca o indivíduo como um fim em si mesmo. Percebe a enorme, a gigantesca diferença?

O resto da sua mensagem é confusa e cheia de apelos emocionais, passando ao largo de uma argumentação assentada na lógica e na razão.

Eitcha!

Primeiro, colega, que a reforma agrária como está sendo feita no Brasil é contraproducente, e o MST é um movimento político, maoísta pra ser mais exato, nem eles escondem mais, que se mantém com subsídios de um governo conivente com esse estado de coisas.

O que MST e assemelhados fazem é tentar destruir o conceito da propriedade privada, com invasões a fazendas PRODUTIVAS. O governo assentou milhares de famílias que só se mantém recebendo dinheiro público através de "ONGs", que de "não governamentais" não têm nada, são na realidade organizações para-estatais, com objetivos políticos.

O MST não quer terra pra trabalhar, o MST quer fazer uma revolução socialista. Tem diversas declarações do Stédile confirmando isso, o problema é que a imprensa, gramsciana voluntária ou involuntariamente, faz ouvidos de mouco às barbaridade proferidas por esse cidadão e sua organização, que é criminosa.

Segundo, que ACM não é liberal nem aqui e nem na Conchinchina. Era um coronel encastelado nas benesses do poder público, um demagogo que ia pra onde o vento apontava.

Tente outra cascata.

E explique pra nós como vai acontecer a implementação dessa tal sociedade comunista.

Pode ser divertido...

Ora, pra marxistas fanáticos como o colega, que vêem em tudo um conflito, seja ricos vs pobres, brancos vs negros, empregadores vs empregados, até a culpa da miséria africana é do "neoliberalismo"... hehehe!

Pra essa gente, a economia é um jogo de soma zero. "Se alguém ganhou é porque alguém perdeu..."

São limitados, coitadinhos...

A miséria da África, antes de ter sido causada pela "colonização" é resultado de uma cultura tribal, onde negros se engalfinham com negros e ditadores (sempre coletivistas) se aproveitam da ignorância geral pra se perpetuar no poder.

E não adianta o Ocidente se mobilizar, mandando ajuda financeira e humanitária pros africanos, se eles próprios não se organizarem antes e aceitarem o livre mercado e as trocas voluntárias (o sistema cooperativo por natureza).

Riqueza não é um dado da natureza, ela deve ser criada através da interferência do homem.

No dia em que os africanos entenderem isso (A África do Sul, por exemplo, já entendeu minimamente), eles saem da miséria e desse tribalismo primitivo em que estão infelizmente atolados.

Marxismo não é uma ideologia cheia de contradições, ela estimula intermitentemente o ódio, uma vez que é baseada na tal "luta de classes".

É a ideologia do ódio, do ressentimento contra a realidade, por isso é tão sedutora pra alguns.

A inveja é um sentimento muito comum.

Lógico que há muitas pessoas bem intencionadas que caem nessa balela, talvez a maioria, mas essa ignorância deve ser combatida por aqueles que prezam a verdade e a liberdade, por aqueles que resistem a qualquer engenharia social que tente mudar a natureza humana "na marra".

Não é necessário "proibir" o comunismo, o socialismo, o fascismo ou o nazismo; o liberalismo garante a existência dessas ideologias, liberdade total de culto (hehehehe!). O importante é que a informação seja passada adiante, e que essa impostura maligna, assassina, fique restrita a uns poucos fanáticos revoltados com o mundo, interessados antes em transformá-lo do que em compreendê-lo.

1 comment:

Anonymous said...

Texto preconceituoso, sem nenhuma base científica, bem senso comum...