Friday, July 09, 2010

It's like... crazy talk, dude

Então beleza, tá resolvido, não quero ter nada a ver com o progressismo socialista ou com o conservadorismo imperialista, eu sou um libertário, caramba. Mas veja só que surpresa, mesmo os libertários não concordam totalmente entre si. Também, o que eu tava querendo, saber todas as respostas e não ter nem um pingo de dúvida sobre os temas mais candentes da atualidade? Que carajo de arrogância é essa? Como se posicionar diante da jihad islâmica? Cruzar os braços e retirar todas as tropas do Oriente Médio? Pode ser, assim os muçulmanos vão deixar de ter ódio dos invasores... Será? Porque o inimigo não é mais um país, são organizações apoiadas por alguns países mas espalhadas por todo canto. Como lidar com isso? Lavando as mãos? E se o objetivo dos terroristas não tiver exatamente relação com Israel ou com as bases americanas, mas com o fato do resto do mundo não ser muçulmano? Muitas dúvidas, bicho. Aí aparecem uns libertários radicais que levam o princípio de não iniciação de agressão até as últimas consequências e bradam: o problema é a própria existência do estado! Acabe com o estado que as trocas serão todas voluntárias e sem uso da força. Ah, tentador... Mas complicado de engolir, porque, pense bem, mesmo em condomínios privados há uma espécie de governo, com regras e decisões votadas pelos moradores. Como esse condomínio tem ligação com a rua onde ele se encontra, vai haver uma associação pra cuidar das partes em comum entre o condomínio e a rua, e assim por diante. "Agências concorrentes disputariam os clientes pra cuidar dessas coisas e da justiça, não precisa ter um estado monopolizando isso." Pode ser, não estou completamente fechado a essa teoria, mesmo que ela pareça - no estágio atual do Brasil e do mundo - meio papo de maluco.

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