"Não me surpreende a prevalência do pensamento socialista-reparatório neste país. Uma guerra eterna de todos contra todos, ganha por quem tem o aparato estatal nas mãos. Estimular o conflito com a anuência das leis, eis a noção de justiça do politicamente correto brasileiro."
- Uma ova. Uma guerra de todos contra todos, ganha por quem tem mais dinheiro. O pobre só se ferra.
O pobre é limitado por suas circunstâncias, claro. Mas o ponto é justamente que o excesso de intervencionismo piora ainda mais esse quadro.
Quando a lei garante, por exemplo, diversos direitos trabalhistas, as pessoas olham e automaticamente concordam.
- É pro bem do trabalhador, contra a exploração. Sou a favor.
Eu também quero que o trabalhador tenha as melhores condições possíveis. Acontece que a exigência de certos direitos contraria certas realidades do mercado, jogando as pessoas na informalidade ou no desemprego. Não é porque o empresário é malvado ou ganancioso que isso acontece. Você no lugar dele faria a mesma coisa. Ou alguém aqui abriria um negócio com a intenção de falir?
- Mas ele quer uma taxa de lucro maior.
Você não seria diferente. Mas manter lucros exorbitantes num mercado aberto à competição atrai novos empreendedores. Quem ganha é o consumidor. Você é um consumidor, mesmo que seja com o dinheiro dos outros.
O único ente que não vai à falência é o estado. Não porque seja particularmente competente, mas porque tem fonte garantida de recursos. É razoável que o estado atue com certas políticas reparatórias, contanto que ele também garanta as trocas de bens e serviços assentadas na propriedade privada, sem regulações excessivas que atentem contra a realidade econômica.
A história e a lógica da ação humana mostram que é assim que um país deixa de ser subdesenvolvido e passa a ser desenvolvido.
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