Thursday, December 15, 2011

50 mil homicídios por ano no Brasil

O Olavo de Carvalho ["buuuuuhhhh! direitista! buuuuuuhhhh!"] vem falando disso há anos, como é que as coisas podem estar melhorando com esse nível de violência? Matou-se mais no Brasil nos últimos 30 anos que em 53 anos do conflito Israel-Palestina, média de 137 homicídios por dia, 4 por hora. Assumindo que todos gostariam que menos pessoas fossem assassinadas [ou alguém quer mais sangue correndo?], resta descobrir como reverter esse quadro. O governo, a Globo e as ONGs governamentais apontam o culpado de sempre: as armas, que aparentemente são dotadas de vontade própria e saem disparando por aí como se não houvesse amanhã ["não seja simplista, seu reacionário!"]. Outro dia, o Fantástico deu a receita: além de não ter armas, o cidadão não deve reagir, em hipótese alguma, caso um ladrão siga o exemplo do governo e venha "distribuir" a sua renda com uma arma [cuidado, o governo odeia concorrência]. Pra deixar os "revolucionários" agora no poder ainda mais desmoralizados, o mapa da violência indica que o número de homicídios pra cada 100 mil habitantes atualmente é de 26,2, enquanto que em 1980 - no auge da ditadura militar - o número foi de 11,7. ["e o que você propõe, sabichão?"]. Legalização das drogas [aqui os conservadores como o Olavo me acusam de fazer o jogo da esquerda, mas boa parte desses assassinatos é reflexo da proibição - ou não é?]. Endurecimento das penas pros crimes com vítimas [na hipótese da polícia solucionar o crime, não dá prum camarada que matou alguém ficar uns poucos anos preso, impunidade gera mais criminalidade]. Liberalização do porte de arma [o governo quer aprofundar o seu monopólio da força, mas uma sociedade civil armada, ao contrário do que muitos imaginam, é uma sociedade mais segura - pessoas com má intenção não se dão ao trabalho de pagar taxas ou fazer psicotécnicos pra adquirir uma arma]. O problema não é a arma, o problema é o sistema de incentivos que vitimiza o culpado e culpabiliza a vítima, é a sensação generalizada de que o crime compensa, desde a máfia oficial em Brasília até os cafundós das Alagoas.

1 comment:

Anonymous said...

Rapaz você vem falar de Fantástico.