Monday, February 13, 2012
Jean-Jacques Rousseau
"Being richer, more honored and powerful are privileges enjoyed by some at the expense of others." Rousseau era um pré-marxista que também imaginava a riqueza como um jogo de soma zero - se alguém tem, é porque outro não tem. Se alguém tem, é porque roubou - "explorou". "The sciences, letters, and arts, far from freeing and elevating mankind, spread garlands of flowers over the iron chains with which men are burdened, stifle in them the sense of that original liberty for which they seem to have been born." O "bom selvagem" corrompido pela civilização é a versão rousseauniana da maçã cristã do pecado. Tudo ia bem quando nada se sabia, foi o conhecimento que corrompeu os "bons selvagens". "One may very well argue with me about this, but I sense it, and this sentiment that speaks to me is stronger than the reason combating it." Não se faz ciência ou filosofia colocando-se os sentimentos como as premissas auto-evidentes do julgamento. O homem *sentia* que a Terra era o centro do universo, o homem *sentia* que a Terra era plana. "I believe therefore that the world is governed by a powerful and wise will. I see it or, rather, I sense it." O irracionalismo militante pode ser ateu ou não, mas certamente é carregado de misticismo. "The more I think about it, the more I am confused." Se está tão confuso, não seria melhor colocar a viola no saco e organizar os pensamentos antes de sair por aí distribuindo juízos de valor? "While the state can compel no one to believe, it can banish not for impiety, but as an antisocial being, incapable of truly loving the laws and justice, and of sacrificing, if needed, his life to his duty." Se as leis são realmente justas, não há "sacrifício" em obedecê-las. Se são injustas, desobedecê-las se torna um dever. "The requirements of the 'general will' absolutely override all other considerations, so a citizen should render to the state all the services he can as soon as the sovereign demands them." A "vontade geral" anunciando a ditadura da maioria - o indivíduo é nada, o coletivo é tudo. "The private will act constantly against the 'general will', so to counteract these socially destructive individualistic tendencies, the state is justified in using compulsion." Quando você avistar um bom samaritano com o dinheiro alheio gritando cheio de indignação seletiva contra o individualismo, saiba estar diante de um herdeiro de Rousseau. "Whoever refuses to obey the general will will be forced to do so by the entire body; this means merely that he will be forced to be free." Se há coerção, não há liberdade. A natureza não exerce coerção, humanos exercem coerção sobre outros humanos. "The state ought to have a universal compulsory force to move and arrange each part in the manner best suited to the whole." Ou seja, indivíduos são apenas meios pra satisfação dos fins coletivos. Agora, como definir o que quer o coletivo? Votação? 50% + 1? "And if the leaders of the state say to the citizen - 'it is expedient for the state that you should die' - he should die." É, o "contrato social" tem dessas coisas, se a galera no poder decidir, por exemplo, que você tem que se sacrificar numa guerra pelas glórias da pátria, da revolução ou do que quer que seja, não há o que fazer, your ass - Rousseau preaches - belongs to the "general will".
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2 comments:
Quer dizer, a criatura faz um post ENORME a pedidos de outras criaturas e ao fim de 72 horas bota o post na rua. E quantos comments tem o post? Zero. Cadê os pulhas que pediram o post? Vermes!
BASTARDS!
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