Thursday, November 27, 2008

Ué, cadê o tal otimismo?

Sou um otimista. Não exagerado, na medida em que tanto o pessimismo quanto o otimismo exagerados são posturas irracionais. Mas creio que, aos trancos e barrancos, o mundo vem melhorando. Isso não é o mesmo que dizer que, no matter what people do or think, as coisas evoluam. Ter abundância ao invés de escassez é resultado de políticas, que são conseqüências de escolhas. Escolhas dependem da vontade, que depende da mentalidade. Se a mentalidade vigente aponta um caminho que gera escassez, mesmo que a intenção declarada fosse produzir abundância, não é surpresa quando a escassez acontece. Políticas socialistas geram escassez, apesar de diminuírem a desigualdade nivelando todos por baixo. Políticas liberais não combatem a desigualdade, mas geram abundância, beneficiando a todos. O Brasil do PT nivela por baixo, cultua a mediocridade e tem hojerizah à livre-iniciativa. Um vitimismo institucionalizado que gera racismo e classismo, estimulando o conflito ao invés da cooperação. Isso é o resultado "bem sucedido" de décadas de uma doutrinação que misturou o marxismo e o catolicismo com um estatismo patrimonialista onde todos parecem querer um naco da pilhagem governamental. É triste, mas o Rio de Janeiro está mais pobre, as favelas crescem, as ruas estão sujas, os mendigos e pivetes proliferam e os concursos públicos parecem ser a única luz no fim do túnel do desemprego e da informalidade. Dá desânimo perceber que, mesmo assim, as pessoas continuam tacando álcool nesse incêndio. Fica aqui o meu desabafo.

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