Wednesday, November 12, 2008

Eu também quero um bailout!

Corporativismo não é capitalismo. Isso vale pro Brasil, pros EUA e pra Conchinchina. Se as montadoras contavam e contam com o estímulo amigo do governo (leia-se "contribuintes") numa conveniente troca de favores, tal arranjo não tem nada a ver com o capitalismo. Quando a GM ou qualquer outra empresa tem que se submeter a sindicatos e demais legislações impostas de cima pra baixo que limitam a sua capacidade de gestão, com funcionários imaginando seus empregos como um patrimônio adquirido, essa relação demagógica - "o que serão desses empregados, vão todos morrer de fome!" - dá margem pra resgates e coisas do tipo que perduram ad aeternum. A solução é deixar empregados e empregadores negociarem livremente, sem o governo garantindo a existência de nenhuma empresa ou emprego. Quer dizer, vivemos no mais deslavado corporativismo que socializa os prejuízos e a desinformação debita isso na conta liberal. "Deixa quebrar!" devia ser o novo lema. Do contrário, quando é que isso vai acabar?

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