Wednesday, July 16, 2008
Mantra liberal
Então eu e mais alguns ficamos nadando contra a corrente [ó, que romântico...] questionando o estado e defendendo o famigerado liberalismo. Certamente não é em busca de popularidade. Essa, digamos, cruzada, nasce mais de uma reflexão do que de um desejo de ser "do contra", de um niilismo que nega tudo mas não propõe nada. A questão é clara: qual é a função do estado que, afinal de contas, é o ente em comum a todos os que nascem num determinado território? Se, num extremo, alguém advoga o fim do estado, num outro, alguém defende o estado total. Excluindo tais radicalismos, o que se nota olhando índices que medem a qualidade de vida como o IDH e a liberdade econômica como o Heritage? Uma correlação óbvia entre ambos. De fato, os países com menos burocracia e entraves à livre iniciativa são também os com maior qualidade de vida. Caso este argumento utilitário não seja o suficiente, restaria ainda o reconhecimento da liberdade individual como um valor primordial, algo que exemplificado numa mesa de bar teria a concordância da maioria, mas que na prática política não encontra eco.
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