Friday, July 03, 2009
Por que o coletivismo destrói a democracia?
Porque os indivíduos viram meios sacrificáveis e nem todo mundo aceita ser rebanho. Porque o poder se concentra e quem não toma parte do plano de engenharia social é proscrito. A liberdade de expressão é suprimida, não se pode questionar o líder, "ele quer o nosso bem, pô". O papel da manada deve ser o de baixar a cabeça e obedecer. O cidadão vira um escravo. Se há um projeto a ser seguido por todos, a dissidência é desencorajada por delatores espalhados entre a população, como em Cuba. Se os meios de comunicação não seguem a agenda do líder, são fechados ou boicotados pelo governo, como na Venezuela. A "verdade" (Pravda) é então disseminada pelos aliados (subsidiados com o dinheiro público) ou, em casos mais radicais, o próprio estado elimina a concorrência e decreta o monopólio da informação. Claro que, em tempos de internet, isso está cada vez mais difícil, os potenciais tiranos realmente não esperavam por essa. Mesmo assim, as pessoas enfeitiçadas pela propaganda querem dar poder a alguém que corrija o que entendem como injustiças históricas. Sim, vamos punir os tataranetos dos opressores e beneficiar os tataranetos dos oprimidos. Vamos dar bastante poder a alguém que vai nos redimir. Quando o eleitor coletivista vai ver, ele próprio está sendo prejudicado pela aplicação dos planos que ele imaginava que só iriam atingir aqueles exploradores malvados. But it's too late, o estimado líder já concentrou poder demais e não vai largar o osso tão cedo. Controlar os outros parece ser um afrodisíaco muito apreciado. Então passa a dominar a lógica da coerção e da submissão e o diálogo e a persuasão se tornam relíquias de um passado cada dia mais distante.
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1 comment:
Taí. Gosto de ler algumas coisas que vão, às vezes, contra o que eu penso e entendo. É muito interessante.
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