Wednesday, July 29, 2009
José vendido pelos irmãos
José era o filho mais novo de Jacó e também o seu preferido. Como é comum nas histórias bíblicas, isso provocava um ciúme mortal nos outros 11 irmãos. Depois de ter um sonho em que os feixes de trigo dos irmãos se prostravam diante do seu, em submissão, José - muito ingênuo - contou o sonho aos irmãos, que passaram então a planejar a sua morte. "Aí vem o sonhador! Vamos matá-lo e lançá-lo numa cisterna. Depois diremos que um animal o devorou. Assim veremos de que lhe servem os sonhos." Um dos irmãos, Rúben, ao ouvir isso, contemporizou: "Não derrameis sangue. Lançai-o naquela cisterna no deserto, mas não levanteis a mão contra ele." Depois de jogarem José na tal cisterna, os irmãos avistaram uma caravana de ismaelitas, no que Judá, outro irmão, fez mais uma sugestão: "Que proveito teríamos em matar nosso irmão e ocultar o crime? É melhor vendê-lo a esses ismaelitas." Dúvida: como se davam essas transferências de "propriedade" na antiguidade? Uns caras pegavam alguém, se declaravam "donos" daquela pessoa e pronto? Ou tinha algum tipo de documento? Pra fazer o pai acreditar que o irmão tinha sido devorado por um animal feroz, os irmãos molharam a túnica de José com sangue de cabrito. Ao ver as vestes ensangüentadas do filho, Jacó se contorceu de dor, mas aceitou a versão dos filhos sem muitas investigações, a ciência forense não era mesmo muito desenvolvida na época e, naquela hora, Deus onisciente devia estar tirando mais uma de suas providenciais sonecas.
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