Tuesday, March 31, 2009
Yoda
Os posts abaixo foram inspirados num documentário do GNT que mostrava um herdeiro da Johnson & Johnson questionando a opulência em que a sua família vivia em contraste com os mais pobres. "Pobres" dos EUA, que seriam classe média por aqui. O herdeiro entrevistava pessoas com aquele papo de impostos progressivos e welfare state. Chegou a falar com o Milton Friedman, um pouco antes do Nobel morrer, dizendo que "não estou defendendo o socialismo, mas..."; no que o brilhante velhinho, pequeno e enrugado como o Yoda, replicou: "mas é exatamente isso o que as suas propostas representam: socialismo. Não tente mudar o significado das palavras". O que os anticapitalistas não notam, ou não querem notar, é que pra uma Johnson & Johnson se manter no mercado, ela precisa oferecer os melhores produtos pelo menor preço. Isso, por si só, faz bem a todos, inclusive aos pobres. Fazer mais com menos, massificar um bem, tornar necessidade o que antes era um luxo, todas essas coisas são realizadas pelos empreendedores demonizados pela propaganda socialista e estatista. E essa riqueza não é um dado eterno, se ela não for usada pra servir da melhor maneira o consumidor, ela pode passar pra alguém mais eficiente. O problema é que o sistema atual está longe de premiar os acertos e punir os erros. Vivemos um intervencionismo corporativista em que os vencedores e perdedores são definidos pela autoridade estatal, pela máfia dominante que conseguiu convencer a maioria das suas boas intenções num concurso de popularidade, simpatia e falsidade.
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