Monday, March 02, 2009
Conjectura sobre o inferno
Um dos boxeadores cubanos que foi deportado pelo governo do PT e que agora está em Miami disse que queria realmente voltar para Cuba no episódio dos Jogos Panamericanos. A massa esquerdilóide vai ao delírio, como se o assunto estivesse decidido a favor da sua ditadura favorita. Ora, mesmo que o tal pugilista esteja longe da ilha (ali não era uma maravilha?), a sua família continua lá, refém do feitor de estimação da esquerda festiva. Sem querer dar uma de vidente e já dando, não é difícil imaginar que a polícia de informação e propaganda da ilha intimou o pugilista a dar essa declaração em troca de deixar em paz os seus familiares. Achar alguma nobreza num sistema que tira o direito de ir e vir das pessoas é uma tarefa ingrata, improvável até mesmo pra quem ainda compra o mito da excelência cubana na educação e saúde. Qual educação, se tudo o que é ensinado é determinado pelo ditador? Qual saúde, se o próprio feitor foi se tratar com um médico espanhol quando ficou doente? É desesperadora a leitura que a maioria dos brasileiros faz da situação cubana.
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