Tuesday, March 03, 2009
O populismo que o Brasil gosta
"Ah, liberal quer mesmo é que o pobre se foda!" Quantas vezes essa chantagem emocional não é evocada pelos monopolistas da bondade e da compaixão? Jogam com as emoções e, por isso mesmo, são bem sucedidos. "Abolir as leis trabalhistas herdadas de Mussolini? Você é um louco insensível!" Bom mesmo é a metade das pessoas na informalidade e outros tantos desempregados, isso sim é fazer o bem. O que essa gente de esquerda quer, uns sem perceber e outros mui conscientemente, é manter o povo no cabresto e aumentar o poder discricionário do estado, de uma tirania que concorde com eles, que imponha um controle sobre os outros pra domar a natureza (oh horror!) individualista do homem. Odiar os pobres? Não mesmo, mas tenho que admitir que não gosto nada da pobreza, não acho legais as favelas e se eu fico aqui escrevendo é porque vejo a prática política estimulando esse estado de coisas. A sacada nem é minha, mas o Lula, o novo pai dos pobres, está fazendo exatamente isso: parindo muitos miseráveis pra alimentar a sua máquina de distribuição de culpas como atalho pra distribuição de cargos. Os pobres não vão deixar de ser pobres, mas os seus defensores não têm do que reclamar.
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