Wednesday, March 24, 2010
Reflexões sobre a Revolução na América
"Alguns dos revolucionários são guiados por um genuíno senso de noblesse oblige. Outros agem movidos pela culpa e podem justificar seu próprio consumo se “importarem-se” por um semelhante mais pobre, mas distante. Muitos mais explicam seus próprios privilégios através da redistribuição de renda via governo. Uns poucos são impelidos pelo puro ódio — que brota do fato de que um acadêmico altamente educado ou um artista ganham bem menos do que o médico, o advogado, o presidente de empresa, ou – que os deuses não permitam — bem menos do que o dono da loja de pneus, o ortodontista da família, ou o dono de meia dúzia de franquias de uma pizzaria. Como pode ser que os PhDs que lêem inglês antigo, ou os pintores que imitam Pollock, ou os escritores que pretendem ser o próximo Fitzgerald, ou os professores com mestrado recebam da sociedade bem menos que os grosseiros e estúpidos capitães de indústria, que lêem bem menos, não têm nenhum bom gosto e dificilmente compreendem seus próprios dilemas existenciais? Os salários e o capital não deveriam ser determinados com base nas boas intenções, na alta educação, na capacidade argumentativa e numa pitada do necessário sarcasmo?" Victor Davis Hanson (http://www.midiaamais.com.br/eua-e-geopolitica/2779-reflexoes-sobre-a-revolucao-na-america).
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