Monday, March 29, 2010
Monopólio e livre mercado - uma antítese
"O motivo pelo qual as empresas sempre se mostraram ávidas por utilizar o poder estatal em seu próprio interesse é que a coerção solidifica sua posição de maneira muito mais efetiva do que o livre mercado, o único sistema em que são os consumidores que controlam os empresários. No livre mercado, essas empresas têm de servir o consumidor de maneira eficaz - caso contrário, elas fecham as portas. Mesmo as corporações mais poderosas já aprenderam essa lição. Quando uma empresa fracassa em servir bem o consumidor, o mercado a leva à lona. É por isso que várias delas recorrem ao governo para socorrê-las. É o governo, com seus subsídios, privilégios especiais e restrições de concorrência - sem falar de quando ele saqueia abertamente o público para ajudar interesses privilegiados, seja na forma de pacotes de socorro ou na forma de obras públicas com empreiteiras privadas - quem promove o monopólio propriamente dito e que garante vantagens verdadeiramente injustas para alguns à custa de todo o resto. Sempre que você quiser serviços de qualidade a preços baixos, você tem de ir para o livre mercado. Sempre que você quiser que o consumidor tenha poder sobre as empresas, você tem de ter um livre mercado. Agora, se você quiser que interesses especiais adquiram privilégios sobre todo o resto, que a concorrência seja suprimida, que os preços sejam altos e os serviços sejam precários, você precisa ter o governo controlando o mercado. Como o mundo seria diferente se conceitos tão simples quanto esses fossem ensinados desde cedo às crianças." Thomas Woods (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=366).
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