Monday, November 16, 2009
"Um outro mundo possível sem competição"
As pessoas não vão deixar de ser competitivas com apelos emocionais de "um outro mundo possível". Que papo de maluco, "um outro mundo possível"... Já passou pela cabeça de miolo mole dessas pessoas que o tal "outro mundo possível" pode ser uma diarréia totalitária? Fui duro demais? Me desculpe a imagem rasteira. Mas é que eu vejo muita gente que cultua a competição, que vive a competição, mas que condena a competição votando nos santos do pau oco que habitam Brasília. Aliás, traçando um paralelo, o fanatismo com o futebol parece servir como um purgante (me perdoe novamente a imagem) pra contradição entre o discurso e a prática. Condenam a competição na "vida real" enquanto acirram a competição em algo que não têm uma responsabilidade direta. A competição e o individualismo surgem então como bodes expiatórios. Mas o capitalismo estimula a parceria. Não qualquer parceria - ou alguém gosta de trabalhar com incompetentes? Você, doce figura que prega "um outro mundo possível", gosta de trabalhar ou ser atendido por alguém que não se esforça pra fazer bem o seu trabalho? Nem o cara do PSOL ou a Marina Silva - os líderes desse papo - gostam de ser atendidos ou assessorados por incompetentes. Mesmo quando essas figuras conseguem implantar o seu sistema favorito, a competição não termina. Ela apenas deixa de ser no sentido de agradar os consumidores (mercado) e passa a ser no sentido de agradar os donos do poder político (estado). Se você não consegue enxergar a diferença entre essas duas posturas, eu explico numa boa.
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