Monday, November 09, 2009

A queda do Muro de Berlim e a tirania do estado

"Com o advento da Primeira Guerra Mundial, os governos reinstituíram o passaporte e outras restrições sobre a liberdade de movimento. E com a ascensão das ideologias totalitárias nos anos seguintes ao fim da Primeira Guerra, a liberdade de movimento foi abolida. O comunismo, o fascismo e o nazismo - as três ideologias partiram da premissa de que o indivíduo não apenas deveria ser subserviente ao estado, como também tinha a obrigação de viver e trabalhar exclusivamente para a promoção dos interesses do estado. Como um "objeto" que era propriedade do governo, ou o indivíduo ficava em seu lugar e acatava todas as ordens, ou era violentamente transferido para algum outro lugar sob as ordens brutais da autoridade política. Mesmo fora dos sistemas totalitários do século XX, barreiras à migração têm sido a consequência lógica do surgimento e crescimento do estado intervencionista e assistencialista. Quando o governo influencia a direção da produção, tem responsabilidade pela quantidade e pelos tipos de emprego a serem criados na sociedade, e é o gestor paternalista da redistribuição de riqueza e renda para a aposentadoria, para a saúde, para os desempregados, para a educação e para o setor imobiliário, é inevitável que esse mesmo governo também queira controlar a quantidade, o tipo e a faixa demográfica de quaisquer indivíduos ou grupos que queiram se mover para um país sob a jurisdição desse governo. A ascensão e desenvolvimento da economia regulamentada, em outras palavras, forneceu a justificativa para a imposição de barreiras à livre migração. Elas funcionam como muralhas políticas e jurídicas muito mais altas do que o Muro de Berlim ao impedirem que as pessoas transitem livremente de uma parte do mundo a outra, sem assédios. O passaporte que cada um de nós é obrigado a requisitar e a carregar sempre que viajamos para fora do nosso próprio país, e o qual temos de apresentar tão logo retornamos à nossa própria terra, claramente mostra que todos nós somos de fato meros súditos sob o - e não cidadãos acima do - completo controle das autoridades políticas que dirigem nossas vidas." Richard Eberling (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=458)

6 comments:

Anonymous said...

Só existe um passaporte aceito em todos os países: dinheiro.

Anonymous said...

A Globo mandou o Bial lá nas Alemanhas pra ver o muro cair, mas ninguém lembrou de mandar o Bial lá no morro pra ver o muro crescer.
Tenho para mim.

Anonymous said...

Bela frase a do nosso companheiro anônimo, porém discordo. Embora concorde, com a interveniência de modesta quantia em espécie.

Anonymous said...

É muito fácil fazer boutades. Difícil é encontrar quem saiba o que é boutade. A frase, evidentemente, é uma boutade.

Anonymous said...

Acho que gente deveria nascer e morrer no mesmo lugar. Nasceu em Botucatu? Viveu em Botucatu, morreu em Botucatu. Quem mandou nascer em Botucatu? Todo lugar é igual pra quem tem dinheiro. Que também é uma boa frase.

Anonymous said...

Engraçado a imprensa tupiniquim dar importância ao muro que ruiu lá no quinto dos infernos, e que representava só o direito que os ....... tinham de visitar o mundo ocidental. Com a omissão das autoridades ocidentais, milhares de ....... vieram ver o que tinha por essas bandas e aconteceu o que?
Os pessoal do povo, ignorante como só, votaram nos ...... e eles agora estão por toda a parte. Farejou mel? Eles estão lá. Eles estão por toda parte. Agora no Uruguai. Começaram por Cuba e vieram espalhando que nem sarna.
Mas agora tenho que comprar dois filtros de linha. É o que eu sempre digo: deixa a porta aberta pra ver o que acontece!!!