Descobri esse através do Gilberto Custódio, indie histórico (posso ainda chamar as pessoas de "indies"?) que circula por aí desde as listas de discussão dos primórdios da internet. É tão recente, não? Quando entrei na faculdade, em 1992, a parada nem existia direito ainda. Nos comunicávamos por carta ou, loucura!, via oral e tudo parecia muito distante. Talvez por isso déssemos mais valor às coisas... Ou talvez isso seja papo loser de saudosista. Tá vendo, o meu dia de velho chegou. Enfim, o Tim Hecker faz um som meio etéreo com as repetições dando o tom de uma hipnose crescente. Não é pura repetição, daquelas cansativas, há espaço pra uma certa melodia também. Mas, no geral, é um drone meio abstrato mesmo, lançado pela Kranky. "Drone abstrato", sabe aquele papo de artista mala? Pois é. Tem que ter predisposição pra ouvir esse tipo de coisa, não adianta. Mas é também o tipo de música que não atrapalha determinados tipos de trabalho, compondo um BG viajante e não intrusivo.
Friday, September 04, 2009
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