Tuesday, August 04, 2009
Política agrária de José
O preâmbulo avisa: "Num conceito econômico superado a nossos olhos, José centraliza a produção nas mãos do Faraó. Assim se explica que no Egito reina um regime de servidão". Em Cuba é assim até hoje e a Venezuela caminha a passos largos nessa direção, inclusive com o apoio amigo de alguns padres da CNBB aos faraós modernos Castro e Chávez. Como faltava comida em todo o país, os egípcios recorriam a José. O vice-faraó respondia: "Já que vos falta dinheiro, trazei-me vossos rebanhos e vos darei pão em troca." Quanto pão dá pra trocar por uma vaca? Uma tonelada? Passado 1 ano, o pão acabou, ou ficou duro, e lá foram os egípcios oferecer o próprio corpo e suas terras: "Assim José submeteu o povo à servidão do faraó." Maravilha. Mas tinha um grupo com privilégios especiais: "Só deixou de comprar as terras dos sacerdotes porque eles recebiam do faraó uma subvenção." Veja como as coisas não mudaram tanto assim, até hoje as igrejas não pagam impostos. Em troca, os governos recebem a bênção divina. E José disse ao povo: "No tempo da colheita dareis a quinta parte ao faraó. As outras quatro partes servirão para semear os campos e para sustento vosso, de vossas famílias e vossos filhos." Só 20% pro governo? O MST certamente faria passeata contra essa terrível política neoliberal. Um quinto é bem menos do que o Leão come hoje no Brasil, país onde a servidão voluntária conta com 80% da aprovação popular. Se Lula e o PT estão por nós, quem estará contra nós?
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