Tuesday, June 08, 2010
So you think socialism is better for the poor people?
Think again, my friend. Esse é um artigo de fé entre os esquerdistas e entre aqueles que vão nas ondas da opinião dominante. Ou ter 3 candidatos que se apressam em se identificar como "de esquerda" não configura uma opinião dominante? Sim, as pessoas ainda consideram o socialismo uma doutrina favorável aos pobres, não adianta citar os inúmeros exemplos contrários. É uma tragédia, porque quando as políticas supostamente benevolentes dos socialistas dão chabu e uma dose de liberalismo é a única saída pra reverter a crise, é o remédio quem leva a culpa, reality really sucks, man. Há uma revolta contra a realidade que prejudica a visão e faz as pessoas acreditarem que têm poder onde não têm e não têm poder onde têm. Não, elas não são capazes de abolir a escassez com o poder da mente. Sim, elas são capazes de produzir a abundância com o poder da mente. Declarar o seu amor pelos mais pobres não é o suficiente pra melhorar a situação dos mais pobres. Cada "pai dos pobres" diz que faz o que faz pelo bem dos mais pobres, mas o máximo que ele vai conseguir é deixar todo mundo mais pobre, inclusive os mais pobres. Não dá pra menosprezar também o papel que o ressentimento e a inveja têm nessa confusão toda, o amor declarado pelo pobre pode bem ser o ódio dissimulado pelo rico. O igualitarismo sob a mira de uma arma não é igualitarismo coisa nenhuma, porque tem uma galera com a arma, entende? Quando falta a razão, sobra a coerção, eis o resumo do comício.
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2 comments:
Meus pais eram comunistas. Eles achavam que no golpe de 64 tudo ia dar certo, "porque o Brizola estava vindo para o sudeste com tropas gaúchas." Não só o Brizola não chegou como, diz a lenda, fugiu para o Uruguai vestido de mulher. Depois diziam que Cuba era um paraíso. Então eu soube que cubano não podia sair de Cuba, e perguntei aos genitores: "Por que não pode sair?" Aí começava uma longa peroração cuja finalidade era enganar a criança. Todo mundo felizinho e vestido igual e com tudo compartilhado era bacana, muito bacana, bacana demais pra ser verdade. Descobri isso com 10, 11 anos. Sempre fui meio abestadinho, como todo filho de comunista.
Trabalho na Fundação Marta Atlântica, ligada às questões fundiárias das classes menos favorecidas da população mundial, porque nunca antes neste país a companheira capivara foi tão bem tratada.
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