Thursday, June 17, 2010

Cachaça no café da manhã 3

Claro, o homem tem o "dever" de usar a natureza em seu benefício se ele quiser que a sua espécie sobreviva e prospere. Se ele for um ambientalista radical como o Peter Singer, vai considerar que o homem é o problema e que a Terra ficaria melhor sem alguém com a capacidade de transformar de maneira consciente o seu habitat. Eu também não gosto de poluição, de maus tratos aos animais e de pássaros cobertos de óleo, mas se o bem-estar do homem não for a prioridade do homem, qual vai ser então? Falam sobre o desmatamento, mas as cidades onde as pessoas vivem já foram matas virgens. Evacuem as cidades que o mato deflorado vai tomar conta de novo. Romantiza-se a natureza e a Constituição já prevê que, sei lá, 70% do território brasileiro é "protegido". Protegido de quem? Do homem, de suas plantações, sua pecuária, suas construções, suas cidades, suas hidrelétricas e suas iniciativas de tornar a sua vida mais confortável. O ambientalismo, em sua essência melancia (verde por fora e vermelha por dentro), é uma ideologia anti-homem, porque ao mesmo tempo em que reclama indignada da pobreza, faz de tudo pra barrar a criação de riqueza. Os exemplos do livro do Jeffrey Tucker vão ilustrar isso bem. (http://mises.org/books/bourbon_for_breakfast.pdf)

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