"Bem, para começar, eu sou tão egoísta, mas tão egoísta, que me obrigo a não prejudicar ninguém, para não justificar que alguém possa me prejudicar. Há o certo e o errado, concluídos por análise lógica ou por arbítrio “vindo do além”. Um sujeito egoísta não quer sentir vergonha de si, mas sim o prazer do orgulho sincero, e agir contrario ao que considera certo o deprecia ante si mesmo; e sendo egoísta não o admite, seria um mal a si. Todos julgam optando por mal menor ou bem maior. Para quem não é egoísta (nem orgulhoso), a pratica de canalhices não causa desconforto interno, visando apenas as consequências externas. Daí que quem não é egoísta se permite tudo praticar, desde que ninguém o saiba para puni-lo. Já os egoístas orgulhosos entendem que sempre eles mesmos saberão, e isso é suficiente para seu desconforto. Ora, é justamente por defender o egoísmo que se condena o uso do Estado para tirar de uns e dar a outros. O coletivismo anui com isso, o individualismo egoísta não. O pretenso altruísmo, moral-ideológico, é que foca no benefício alheio em desprezo pelo indivíduo, defendendo que cada indivíduo deve sacrificar seus interesses em benefício dos demais. E tal é em si uma contradição, como tudo que é fraudulento, tendencioso. Pois se cada um desprezar a si pelo bem alheio, não poderá jamais concordar que alguém se prejudique para beneficia-lo. E então teremos O TAL “ALTRUÍSMO” DEFENDENDO QUE UNS SEJAM ALTRUÍSTAS E OUTROS SEJAM EGOÍSTAS; ...hehehe! ...UMA ABERRAÇÃO LÓGICA! que põe a nu tal embuste moral-ideológico. Obrigando a um abandono da lógica ética para se apoiar no relativismo do mais desavergonhado arbítrio desconexo. Ou seja, arbitra-se que “tudo depende” e, assim, o tal “altruísmo” não seria colocar o interesse alheio em primeiro lugar, mas sim arbitra-se uma hierarquia de necessidades e “danos”. Tipo atender necessidades alheias sem que tal cause dano grave ao “altruísta”, segundo o que se arbitra por dano (mas se ele se prejudicar será uma “grande alma altruísta”): uma milonga ideológica! embuste! Assim, facilmente se pode chegar a que o altruísmo leva a uma defesa da pretensa igualdade material (impossível), onde tudo se divide; e até ao “comunismo” na forma de se produzir sem interesse próprio, mas sobretudo para o bem alheio, SEM JULGAR O MÉRITO ALHEIO e sem considerar ímpetos subjetivos. Ou seja, na verdade o “altruísmo ideológico” é nitidamente contrário a meritocracia e à subjetividade, ele despreza o mérito e conseqüentemente despreza a justiça (o que é justo), atendo-se unicamente na “práxis” realizadora (coisa para zumbis). O altruísmo ideológico é um embuste coletivista. Curiosidade: Se alguém ajuda gratuitamente é “altruísta” mas se ajuda exigindo uma contrapartida beneficiadora entende-se que não o é: quem faz caridade é bom; quem vende/comercializa é mau (doação x remuneração). Ou seja, o que está em jogo nesta porca moral ideológica não é o benefício alheio, mas sim o dano de quem o pratica. ...a inveja exige o dano do invejado e ao mesmo tempo envaidece o traste por tal exigência. ...uma lástima! O valor moral da caridade opondo-se à troca, é um alento para muitos. Quanto ao “desejo de poder”, que não é o “desejo de potência” de Nietzsche, isso não é egoísmo, é egocentrismo de quem almeja comandar a vida alheia segundo suas preferências e opções ideológicas. É um desejo característico daqueles que seguem ideologias “salvadoras” que possuem a “receita do bem comum”, ou da salvação. ...coisa de “altruístas”. Abraços C. Mouro Obs.: Não li Rand, mas creio que concordaria bastante."
Thursday, April 15, 2010
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