Thursday, October 08, 2009

O crucial e o fundamental

Um ideal é como um norte que nos lembra de um objetivo. Como esse objetivo não se materializa da noite pro dia e a nossa vontade não é a única deste mundo, é de bom tom pra própria saúde mental não se desesperar porque algumas coisas não correm como a gente gostaria. Sim, eu acho que o Brasil vai num péssimo caminho votando no PT e acreditando no estado como o grande protagonista do desenvolvimento. Isso nunca funcionou a longo prazo e o pêndulo da política uma hora vai ter que se voltar pro lado mais liberal. Questão de tempo. O que eu quero dizer é que, independentemente da atual conjuntura, há mais liberdade no mundo. Não, eu não estou doidão. Alguns colegas libertários não vão concordar com isso, mas as coisas melhoram - não por um determinismo histórico - mas porque há cada vez menos espaço pras tiranias com todo o arsenal tecnológico que se dissemina através principalmente da internet. Não há como frear a informação, ela se tornou fluida e por mais que os candidatos a tiranos se esforcem, o contraditório e a oposição sempre encontrarão um meio de expressão. O surgimento da internet fez mais pela causa da liberdade individual do que se pode medir. Esse meu relativo otimismo encontra eco na voz do professor Tom Palmer do Cato Institute, que dá uma entrevista à revista Reason em que ele questiona uma certa paralisia purista, convocando os libertários a participarem mais do jogo político. A teoria é crucial, mas a ação é fundamental (http://www.youtube.com/watch?v=ON51_y-h2fs).

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