Friday, September 04, 2009
Yeaaaah, Boy!
É tão mais fácil falar de música, não é mesmo? Porque ali você lida só com as suas impressões pessoais e elas não influenciam necessariamente os outros. Eu gosto disso e daquilo, e daí? No quê isso afeta os outros? Se a gente trata de política, a coisa muda de figura porque a política é o modo que as pessoas encontraram de - sendo beeem dramático - não se matarem. É a arena onde os conflitos de convivência se resolvem. A Justiça é só uma de suas instâncias, submetida às leis emanadas pelo Legislativo. Então por mais que me sinta impotente gritando "liberalismo, liberalismo!" num blog, não posso simplesmente desqualificar a política como sendo algo "chato" e "sem sentido". É claro que a disputa pelo poder tem um sentido, que é o poder itself, mesmo que a sua plataforma seja esvaziar (ou racionalizar) o próprio alcance do poder. Power to the people, não era o que o povo gritava? O lance é que esse people pode ter diversas interpretações. Se my people não concordar com your people, vai dar problema. Se your people tiver o poder de prejudicar my people, vai dar problema. O lance então é ir com a corrente de people que tiver mais people pra ter o controle sobre o resto of the people, you know what I mean? Or just fight the power fazendo uma música de sucesso pra você também fazer parte do people que faz parte do power, you know what I mean?
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3 comments:
Eu vejo política de forma diferente. Para mim, política é apenas a dsitribuição do butim. O Estado pilha as pessoas em seu terrítório. Mas como o Estado, na realidade, não existe -- é uma abstração -- ele não pode fazer nada com o butim da pilhagem, daí certas pessoas apropriam-se do Estado e tentam conseguir a maior parte do butim, que for possível, para elas e grupos de seu interesse.
Texto muito bem ilustrado com o incrível Flavour Flavvv
Yeaaaah, Boy!
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