Tuesday, September 08, 2009
A natureza do capitalismo 3
"Poxa, mas qual é o problema dos artistas quererem um mundo mais justo?" Nenhum, obviamente. Resta perguntar o que seria um "mundo mais justo" na visão dessas pessoas. Propagandear belas intenções pra posar de bacana é mole, difícil é entender o que melhora, realmente, a vida das pessoas. Se discursos demagógicos ou se ações baseadas no mundo real, aquele onde causas geram conseqüências ao invés daquele onde basta se anunciar lindos fins. Oh yeah, porque este último parece ser o must, desde que se enxergue o governo como o vingador dos excluídos contra a terrível "ditadura" do mercado. Quando anticapitalistas como o Michael Moore ou o Oliver Stone denunciam as desigualdades, eles não a debitam na conta do Leviatã, nas políticas inflacionistas ou nos políticos inflacionários. Nem "denunciam" que um pobre americano facilmente passaria como um classe média brasileiro. O capitalismo, atenção, é um sistema que beneficia justamente as massas que os hipócritas estatistas dizem defender. É o capitalismo que possibilita a um "proletário" ter casa, geladeira, fogão e televisão, onde ele assiste ao seu futebolzinho bebendo a sua cervejinha sem dever nada a ninguém, senhor que é do seu destino. Ele não é um escravo, é um produtor e um consumidor. Isso não é obra de governo algum, é obra da divisão de trabalho e da acumulação de capital, características do conceito mais incompreendido e deturpado da história.
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