Monday, January 18, 2010
Brasil, a vanguarda do mundo
No editorial de hoje no "O Globo", dizia-se que "querer identificar hoje na sociedade brasileira alguma força política importante a favor do 'Estado Mínimo' é falta de informação, muita esperteza ou ambos". Depois o editorialista falava que a questão não era bem entre estados mínimos ou máximos, mas entre estados eficientes e ineficientes. Concordo que não exista força política importante a favor do estado mínimo no Brasil hoje, mas discordo que esse ponto não seja crucial. Toda discussão sobre a forma como o poder deve ser exercido passa pela questão se o estado deve ou não atuar nessa ou naquela área. O debate político por aqui é atrasado e disso não há dúvida, este país é o que é não é à toa. Os partidos no Brasil ficam disputando pra ver quem é o mais demagógico e o resultado tá aí pra quem quiser ver. Mas se os liberais não têm representatividade política hoje, isso não significa que essa situação seja eterna. Nos EUA, libertários como Ron Paul e Peter Schiff fazem algum barulho e a tendência é que cresçam ainda mais, questionando justamente os consensos que se formaram a respeito do estado-faz-tudo que envenenou as bases construídas pelos Founding Fathers. Se essa reação ao controle estatal está acontecendo agora nos EUA, dá pra prever - de acordo com a nossa tradição vanguardista - que o mesmo pode acontecer por aqui daqui a uns 20 anos. Pode demorar, mas vai chegar.
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