Thursday, December 27, 2007
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Mensagem a um colega socialista
Colega, ao invés então de debatermos os absolutos, vamos usar de senso de proporção.
Quando um liberal diz que Hitler era de esquerda, é porque ele controlava os meios de produção, a liberdade de expressão e o ir e vir. Enfim, era um totalitário que nada tinha a ver com o capitalismo. Se dizia inclusive realizador da obra de Marx e se aliou sim com Stálin.
Pra diferenciar-se dos socialistas, que pregavam uma ditadura de classe, o nacional-SOCIALISMO pregava uma ditadura de raça. O nazismo não tem a mais vaga semelhança com o liberalismo, e isso deve ficar bem claro.
Sobre Lula não ser socialista... Pode não ser da maneira que você gostaria que ele fosse, você provavelmente pensa (como todos os esquerdistas com quem já debati) que ele deveria simplesmente demitir o presidente do Banco Central e colocar um maluco do naipe de um Márcio Porchman na condução da moeda. Pra você ver, os socialistas querem mudar a única coisa que vem dando certo no governo atual, que é a continuidade da política monetária da época de FHC, que estabilizou o país e aumentou o poder de compra dos mais pobres, que na época dos "desenvolvimentistas" era constantemente corroido pela inflação.
Curioso, não? Ou você acha que as coisas estão melhores por causa do mensalão ou do PAC? As coisas tiveram uma melhora relativa porque há um mínimo de estabilidade e responsabilidade fiscal.
Conduzir um governo é o mesmo que conduzir um orçamento familiar. Não se pode gastar mais do que se ganha. Durante décadas, o governo brasileiro gastou mais do que arrecadou e por isso temos a dívida interna que temos. Por isso que os juros estão na estratosfera. O custo Brasil. E o que é a inflação? A inflação acontece quando o governo imprime dinheiro sem lastro, diminuindo o poder de compra das pessoas. Não é fruto, como querem fazer crer os socialistas, da "ganância dos empresários".
No mais, como explicar a aliança de Lula com Chávez e Morales no Foro de São Paulo? Eles não estão querendo "recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu"? Não me diga que isso é paranóia que te mostro o vídeo do próprio PT enaltecendo o Foro.
Sobre as liberdades individuais, esse é realmente o fim de todo liberal. É uma grande conquista da civilização: a defesa da vida, da liberdade e da propriedade, sem dúvida.
Poder ir e vir. Poder se expressar. Poder se associar e ter direito aos frutos do seu trabalho. Não ter nenhum "ente superior" te dizendo o que você pode ou não pode fazer. Sua liberdade é apenas limitada pela liberdade dos outros.
E o que é essa tal de "liberdade coletiva" que você advoga? Como funcionaria na prática?
O indivíduo é o início, o meio e o fim de tudo, a "coletividade" é uma abstração que só faz sentido na cabeça da engenharia social, coisa que nunca funcionou em lugar nenhum. Se funcionou, me dê ao menos um exemplo.
Mas eu entendo. Você confunde liberdade com poder. Não entende que a riqueza e a prosperidade não são dados da natureza, são produtos da mente humana, da razão e do esforço.
A cabeça de um socialista hardcore como você funciona assim: imagina um futuro idílico, sem problemas, onde as coisas se reproduzem como que por encanto, o reino da abundância na Terra, e o compara com a dureza da realidade, com a escassez e as suas limitações.
Ora, é claro que, nesses termos, o conto da carochinha comunista parece tentador!
Mas é furada. E sabe por quê? Porque tem esse "pequeno detalhe" chamado ser humano, que insiste em correr atrás de seus próprios objetivos, um "egoísta" que não se emenda nunca, por mais que os planejadores tentem.
Pol Pot, por exemplo, estava convencido de que criaria o "novo homem" no Cambodja. O resultado? O extermínio de 1/3 da população. Mao também, com seu livrinho vermelho e suas amantes adolescentes, matou de fome, sei lá, dezenas de milhões de pessoas.
Tudo em nome do "proletariado"! Ah, faça-me um favor...
O colega também diz que a atual liberdade de expressão "não passa da liberdade dos grandes oligopólios de comunicação despejarem sobre a maioria da população seus valores ideológicos e culturais".
Ora, se as pessoas não gostarem de ler o que a Veja (imagino que um grande "inimigo" de vocês) publica, ELAS PODEM SIMPLESMENTE PARAR DE COMPRAR A REVISTA.
Qual é a alternativa que você propõe? Censura? Desapropriação? Um jornal único, editado por um poder central como o soviético Pravda ("A verdade")? Como o Granma cubano? Pense bem no que você está propondo...
A imprensa deve ser livre, as editoras devem ser livres, a informação deve ser livre. Se você lamenta que, por exemplo, a Veja seja a revista mais vendida do país e a TV Globo líder de audiência, vá reclamar com o bispo. Ops! hehe
Sobre as concessões, é mesmo um problema. Mas note que esse não é um problema de mercado, é um problema causado pela centralização de poder estatal, que dá concessões pra seus "companheiros de viagem", os amigos do Rei, e barra a entrada de novos participantes.
Mas agora vem um verdadeiro clássico proferido pelo colega:
"Quase todos os suecos podem ter boas condições de vida porque quase todos os malineses morrem de fome."
Como que a riqueza sueca é explicada pela pobreza de Mali? Estou curioso.
Como explicar também a riqueza, por exemplo, da Austrália? Quem eles "exploraram"?
Esses países são ricos porque criaram prosperidade em um ambiente de liberdade, escorado em um estado que respeita minimamente os direitos individuais e as trocas voluntárias. A Suécia ficou tão próspera que se deu ao luxo de criar um estado de bem-estar social. Insustentável no longo prazo, é verdade, as últimas eleições dão essa pista, mas esse é um outro assunto.
Ah, e por qual democracia você está lutando então? Essa atual, "burguesa", não serve não? Uma "bolivariana" é a mais indicada?
Haha...
Colega, sei que você pensa essas bobagens de boa fé, na melhor das intenções, mas o que você defende, na prática, é uma ideologia nefasta, que esmaga o indivíduo e só cria a tal igualdade de todos na miséria, com liberdade zero.
Não se ofenda, por favor, não é nada pessoal.
Wednesday, December 26, 2007
Libertarianismo vs Liberalismo
São graus diferentes de liberalismo.
Se você faz a aplicação lógica dos direitos naturais até as últimas conseqüências, o estado é extinto e temos então o anarco-capitalismo.
No minarquismo o estado existe, cuidando apenas de justiça e segurança.
Liberais mais moderados podem defender que o estado forneça também saúde e educação. Alguns hereges (hehe) vão mais longe e postulam até um programa de renda mínima.
De qualquer maneira, não há dúvida que um liberal que se preza deve sempre questionar o estado e defender alternativas dentro do mercado. Mercado é cooperação, estado é coerção.
A mudança do quadro atual virá com a gradual percepção do mal que o excesso de burocratização e concentração de poder provoca no dia-a-dia das pessoas. Aos poucos, uma maratona, nos limites da democracia.
No estatismo em que vivemos, um liberal moderado como o Milton Friedman (foto) é considerado "radical".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Libertaria
Saturday, December 22, 2007
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Friday, December 21, 2007
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Tuesday, December 18, 2007
Ação Humana
4. Racionalidade e irracionalidade; subjetivismo e objetividade da investigação praxeológica
Oscar Niemeyer
Monday, December 17, 2007
Quem fiscaliza os fiscais?
Pois é, o estado, esse ente "benevolente", determina que fulano não pode trabalhar se não forem dadas pelo empregador essas e aquelas condições.
Essas condições são determinadas arbitrariamente por políticos e burocratas no conforto de seus ar-condicionados e de suas estabilidades, tudo, claro, na melhor das intenções.
Pra obrigar todos os empregadores a cumprirem essas regras, que o papel aceita sem problema mas que a realidade teima em contrariar, precisa-se de fiscais, muitos fiscais, que custam dinheiro, não sei se os intervencionistas reparam nesse detalhe: os custos.
Pra pagar esses fiscais, verdadeiros baluartes da dignidade no trabalho, o governo então cobra impostos, que saem dos bolsos de quem produz e vão pros bolsos do poder político, que só produz mesmo regras e propaganda.
Os empregadores então são obrigados pela coerção estatal a seguir essas exigências - e falo aqui do Roberto Justus ao Manoel da padaria - e muitos percebem que as boas intenções dos políticos não encontram eco na realidade de seus empreendimentos, e decidem então ignorar ou burlar essas regras.
Os valentes fiscais (quem fiscaliza os fiscais?) então descobrem lugares onde as mil regrinhas que o governo impõe não estão sendo respeitadas, e partem lá eles com seus crachás pra autuar o empregador explorador. Isso quando a coisa não se resolve com a mão do nobre agente público sendo molhada.
Fiscais corruptos? Imagina.
Aí o lugar fecha, os socialistas vibram ("o capitalismo é malvado!") e os empregados ficam então sem nenhum emprego.
O resultado é esse aí: mais da metade da mão de obra na informalidade, desemprego alto, produtividade baixa e uma multidão de gente - ninguém é bobo de ignorar os incentivos - tentando entrar pro serviço público, a verdadeira nobreza contemporânea.
E os intervencionistas, cegos pros fatos, ainda clamam: queremos mais regras e mais fiscais! O papel e as minhas boas intenções resolverão o problema!
Não rola.
Friday, December 14, 2007
Zandor
Thursday, December 06, 2007
Quem tem medo de fantasma?
Se um esquerdista lhe dissesse que não existe realmente um direito inalienável à vida, que você na verdade só merece viver por permissão do governo - provavelmente você não perderia mais tempo falando com ele.
Se um esquerdista lhe dissesse que nada do que você faz realmente lhe pertence, que você só merece o que governo decidir que você pode ter - provavelmente você não daria ouvidos. Se um esquerdista lhe dissesse que embora tenha a capacidade de pensar e fazer escolhas, você deve apenas escolher quem tomará suas decisões por você - provavelmente você riria da cara dele.
Os três direitos fundamentais, vida, propriedade e liberdade, são tão necessários para a vida humana que a esmagadora maioria das pessoas os reconhece implicitamente – mesmo que nunca tenha estudado filosofia política. Anti-capitalistas raramente têm coragem de atacar diretamente a base do Capitalismo. Não é difícil entender porque, já que Capitalismo não é nada além da defesa intransigente da vida, propriedade e liberdade de todos (todos mesmo, não só da maioria).
É por isso que anti-capitalistas não atacam diretamente. Para ter sucesso em combater o que é tão obviamente certo, é preciso desvirtuar o debate ou evitá-lo completamente. Não é surpreendente que a maioria dos esquerdistas evita discutir princípios a todo custo. Em vez de provar que a defesa dos direitos individuais é errada, dizem apenas que Capitalismo “não funciona”.
Os fantasmas criados pela esquerda ao longo da história são inúmeros. Cada vez que fica evidente que um problema não existe, se inventa outro. A única constante é que a solução oferecida é a interferência do governo na vida das pessoas.
Invariavelmente o fantasma que a esquerda promete combater é um problema criado pela falta de liberdade, ou seja, pela violação dos direitos individuais.
Nos dias de hoje, em que já não há país algum realmente Capitalista, o problema (quando realmente existe um problema) em geral é causado pela própria política de esquerda! Alguns exemplos das assombrações que os anti-capitalistas usam para convencer as pessoas a entregarem suas vidas, seu trabalho e sua mente ao estado são: a pobreza, o abuso do poder econômico, a concentração de riqueza, os monopólios, a fome, a poluição e o aquecimento global (na década de 70 era resfriamento).
Cada um destes problemas é conseqüência de intervenção do governo além da simples proteção dos direitos individuais (e não ocorreria no Capitalismo) ou não é realmente um problema. Mas a resposta do anti-capitalista para todos eles é a mesma: dar ainda mais poder para o governo.
Aquilo que poucos aceitariam pela razão (vá lá, leia novamente os três primeiros parágrafos deste artigo), muitos aceitam pela emoção – pelo medo.
Infelizmente no mundo de hoje, e principalmente no Brasil, já não há mais uma voz alta e clara em defesa da liberdade individual. Aqui até quem se diz liberal é a favor da redistribuição de riqueza. Empresários se acotovelam para apoiar governos que os odeiam.
O único remédio é falar a verdade. Neste blog já abordei dois fantasmas da esquerda, a pobreza e o poder econômico. Os outros terão sua vez.
Do blog "O Capitalista", de orientação libertária e objetivista: http://ocapitalista.blogspot.com/
Wednesday, December 05, 2007
A moral liberal
O liberalismo é uma filosofia política. Ele se preocupa exclusivamente com a utilização própria da força. Sua premissa central é que deve ser ilegal ameaçar ou iniciar violência contra uma pessoa ou sua propriedade sem sua permissão; a força é justificada apenas como defesa ou retaliação. Isso é tudo, em suma. O resto é explicação, elaboração e qualificação - bem como respostas a objeções mal concebidas.
Como uma filosofia política, o liberalismo nada diz a respeito de cultura, moral, costumes ou ética. Ele faz apenas uma pergunta, e oferece apenas uma resposta. Ele pergunta: "O ato em questão necessariamente envolve violência iniciatória invasiva?" Se sim, então é justificado o emprego de força (legal) para parar ou punir o ato; se não, este emprego é impróprio. Como nenhuma das atividades supramencionadas [consumo de drogas, prostituição] envolve esse "cruzamento de fronteiras", elas não podem ser legalmente proibidas. E, em termos práticos, como eu afirmo em "Defending the Undefendable", essas proibições têm todo tipo de efeitos deletérios.
Qual é a visão do liberalismo em relação a essas atividades, que eu rotularei "perversas"? Além de advogar sua legalização, o liberal [libertário] enquanto liberal, não tem absolutamente nenhuma visão sobre elas. (...)
Para deixar esse ponto perfeitamente claro, consideremos uma analogia. A teoria dos germes sustenta que não são "demônios" ou "espíritos" que causam doenças, mas germes. Qual, então, é a visão desta teoria da doença sobre a propriedade de pôr em quarentena um indivíduo afetado? Ou sobre a teoria química do elétron, ou sobre a astronomia? Que lado ela toma no debate sobre o aborto? Que posição teóricos dos germes defendem na guerra dos Bálcãs? Que dizem sobre práticas sexuais perversas? Nada, evidentemente. (...) A teoria dos germes é inteiramente irrelevante para todas essas outras questões, por mais importantes que elas sejam.
Tirado do texto do Álvaro Velloso n'O Indivíduo, http://www.oindividuo.com/alvaro/alvaro101.htm que escreve:
É certo, pois, que o liberalismo nada diz a respeito da moralidade de certas práticas, porque é exclusivamente uma teoria política. Além disso, a teoria liberal diz que certos atos não podem ser legalmente proibidos, porque só vê justiça na agressão feita como defesa ou punição - e, portanto, só admite que possam ser revogados os direitos naturais daqueles que violarem os direitos naturais alheios. Mas isso não significa que o liberalismo seja uma teoria imoralista, porque, se a liberdade é a condição para a prática do pecado, ela também é a condição para a prática da virtude. Assim, Thomas Fleming está equivocado em sua afirmação de que os liberais estejam exclusivamente preocupados com os direitos de drogados e prostitutas (embora isso certamente se aplique aos chamados "left-libertarians", que estão mais preocupados em demolir qualquer restrição social a suas perversidades preferidas do que em combater a tirania estatal); ao contrário, com sua ênfase nos direitos de propriedade e de livre associação, o liberalismo é a única forma de restaurar as autoridades morais legítimas e voluntárias que são destruídas pela expansão estatal; é a forma de devolver o dever do ensino moral às religiões e às famílias e de devolver as escolhas morais aos indivíduos; é a única forma de restaurar as sanções sociais - como a exclusão e o banimento - que garantem a preservação dos valores das comunidades.
Argentino propõe criação de imposto sobre beleza
O capitalismo não é um sistema de "dominadores" e "dominados". As trocas voluntárias, ao contrário, estimulam a cooperação.
Claro que existem pessoas mais fortes, mais baixas, mais inteligentes, mais acomodadas, mais atléticas, mais capazes nisso ou naquilo, com uma base familiar mais ou menos equilibrada, com mais ou menos condição financeira, etc...
São, enfim, as circunstâncias de cada um. Isso não impede ninguém de correr atrás dos seus objetivos. Todos temos algum potencial.
O mundo não é estático, as coisas estão sempre em movimento, o futuro é incerto e aquele que parece estar por cima hoje pode estar por baixo amanhã e vice e versa. É a vida.
Meu ponto é que, pra essa dinâmica acontecer, é necessário um sistema que valorize a liberdade e a respectiva responsabilidade, que dê os incentivos corretos ao se premiar os acertos e se punir os erros. E quais seriam esses "erros"? Violar a vida, a liberdade e a propriedade alheias.
O modo de organização social capaz de fazer isso é o capitalismo liberal.
Existem desigualdades? Óbvio que sim. Quem não enxerga isso está cego pra realidade. Mas isso não significa que esse fato deva ser mudado à força, na base da engenharia social.
Não funcionou, não funciona e não funcionará jamais.
Se existem pessoas sem nenhuma oportunidade, que se pense então nos melhores meios de inseri-las. No Brasil, a maioria parece estar certa de que o meio correto de "inclusão social" é através da mão pesada do estado.
Os liberais discordam, pois sabem que o excesso de intervenção nessa dinâmica espontânea tem o efeito oposto ao pretendido pelos planejadores.
Se é educação, que se dê vouchers e se estimule a competição entre as escolas com um currículo livre.
Se é saúde, que se privatize o sistema e dê ao desassistido um plano de saúde.
O Instituto Liberal fez anos atrás um estudo que mostrava que, com todo o dinheiro gasto pelo governo atualmente com saúde e educação, dava pra dar vouchers e seguros de saúde pra todas as pessoas mais carentes.
Os serviços melhorariam e ficariam mais baratos.
No sistema atual, os incentivos estão equivocados e o custo da burocracia e da corrupção é imenso.
Tuesday, December 04, 2007
Intervencionismo
http://abdieldamon.wordpress.com/2007/11/22/245/
Thursday, November 22, 2007
Feriado da consciência negra
Thursday, November 08, 2007
Os "reacionários"
Friday, October 26, 2007
Que Invenção Foi GENUINAMENTE Socialista???
Thursday, October 25, 2007
Meu corpo me pertence
Pode ser cristão, achar que a venda fere a "dignidade humana", pode usar um blá blá blá emocional com belas palavras contra a "mercantilização do corpo", MAS...
Nada disso muda o fato de que o corpo pertence ao próprio indivíduo e que ele, mesmo que as leis digam o contrário, pode dispô-lo da maneira que quiser.
Pessoas que pretendem legislar sobre o corpo alheio podem fazer isso lotadas de boas intenções, mas isso não passa de autoritarismo.
Conde, seu carola histérico, o Constantino não tem o monopólio do discurso libertário, rapaz.
Desça dessas suas tamancas e pare de sofismar.
Se o indivíduo quiser ser "escravizado", quiser se matar num ritual satânico, quiser vender o seu rim, nem você e nem o estado têm o direito de impedir.
Pode vir você, pode vir o Olavo de Carvalho, pode vir o deus reencarnado em pessoa e falar em "dignidade humana", citar esse ou aquele filósofo, nada disso muda o fato de que o corpo pertence ao indivíduo e de que ele pode dispô-lo da maneira que achar melhor.
Se você considera isso moralmente questionável, beleza, mas não venha impor as suas opiniões através da lei.
A venda de rins regulariza a oferta, acaba com o mercado negro e aumenta as chances das pessoas receberem um rim, inclusive as mais humildes.
Sua religião parece estar nublando a sua razão.
Conde boca suja, se o seu vizinho se deixou "escravizar" VOLUNTARIAMENTE, seja por alguma tara ou o motivo que for, você e nem ninguém têm o direito de usar a força do estado pra impedir essa situação.
Esse é o ponto.
Se você considera tal prática degradante, vá até lá, converse com essa pessoa, mostre toda a sua "humanidade" e "dignidade" e tente demovê-la dessa idéia.
Usar o estado pra barrar as trocas voluntárias e as liberdades individuais te transforma apenas em um autoritário, com alguma criatividade na hora de xingar os outros. rs
Conde, se alguém está escravizado contra a sua vontade, o estado deve sim intervir.
O exemplo que dei foi outro, mas você prefere distorcer o que eu disse na sua ânsia neurótica de "vencer" o debate.
O indivíduo é ou não senhor de seu próprio corpo, Conde? Ele pode ou não pode fazer o que quiser com ele?
Ou ele é senhor somente até um certo ponto, dependendo da avaliação de carolas histéricas e autoritárias como você?
Repetindo pro boca suja: se eu quiser dispor do meu corpo, seja "escravizando-o", seja cortando-o em pedaços no fatiador da padaria, seja vendendo um dos meus rins, seja me matando - VOCÊ E NEM NINGUÉM TEM O DIREITO DE IMPEDIR.
Me aconselhe, tente me demover da idéia, MAS NÃO USE O ESTADO PRA IMPOR A SUA OPINIÃO.
Conde, você tem problemas mentais.
Daonde você tirou que eu tenho AIDS e que gosto que "enfiem o braço" no meu cu? rs
E, se essas coisas fossem verdadeiras, no que isso te diz respeito ou ao debate?
Esse coitado é um ditador em potencial.
"A humanidade ganha mais tolerando que cada um viva conforme o que lhe parece bom, do que compelindo cada um a viver conforme pareça bom ao restante." (John Stuart Mill)
Mill matou a pau. Eis a diferença entre os que enxergam o indivíduo como um fim em si mesmo e os que o vêem como um meio sacrificável a um fim determinado por algum planejador ou pela "maioria".
Em suma, a diferença entre liberais e autoritários.
Thursday, October 18, 2007
A tara autoritária
"Socialism and interventionism. Both have in common the goal of subordinating the individual unconditionally to the state." Ludwig von Mises, Omnipotent Government [p. 44].
É inegável que, nos dias de hoje, ditadura, intervencionismo e socialismo são extremamente populares. Nenhum argumento lógico consegue enfraquecer essa popularidade. O fanatismo impede que os ensinamentos da teoria econômica sejam escutados, a teimosia impossibilita qualquer mudança de opinião e a experiência não serve de base a nada.
Para compreender as raízes dessa rigidez, devemos nos lembrar que as pessoas sofrem porque as coisas nem sempre se passam da maneira que elas gostariam. O homem nasce como um ser egoísta, não-sociável, e é só com a vida que aprende que sua vontade não é a única nesse mundo, e que existem outras pessoas que também têm suas vontades. A vida e a experiência irão ensinar-lhe que para realizar os seus planos terá que encontrar o seu lugar na sociedade, e terá que aceitar as vontades e os desejos das outras pessoas como um fato e que terá que se ajustar a esses fatos, se quiser chegar a algum lugar.
A sociedade não é o que indivíduo gostaria que fosse. Qualquer individuo tem sobre seus conterrâneos uma opinião menos favorável do que a que tem sobre si mesmo. Julga-se com o direito a ter um lugar na sociedade melhor do que o que efetivamente tem. A cada dia o presunçoso – e quem está inteiramente livre da presunção? – tem novos desapontamentos. Cada dia lhe ensina que existem outras vontades além da sua.
O neurótico tenta se proteger desses desapontamentos sonhando acordado. Sonha com um mundo no qual sua vontade seja decisiva. Só o que tiver a sua aprovação pode acontecer. Só ele pode dar ordens; os outros obedecem. Na sua fantasia, é um ditador.
Na sua secreta fantasia pensa ser como um ditador como César, Genghis Khan ou Napoleão. Na vida real, quando fala com os seus conterrâneos, tem que ser mais modesto. Contenta-se em apoiar a ditadura de alguma outra pessoa. Mas, na sua imaginação, o ditador está ali para cumprir a sua (do neurótico) vontade. Um homem que, não tendo percebido os seus limites, proclamasse que ele deveria ser o ditador seria considerado insano pelos seus conterrâneos. Os psiquiatras o qualificariam como um megalomaníaco.
Quem apóia a ditadura, o faz por achar que o ditador está fazendo o que, na sua opinião, precisa ser feito. Quem é favorável a ditaduras tem sempre em mente a necessidade de dominar todas as vontades, inclusive a sua própria vontade.
Examinemos, por exemplo, o slogan "economia planejada", que particularmente nos dias de hoje é um pseudônimo de socialismo. Qualquer coisa que as pessoas façam tem que ser primeiramente concebida e nesse sentido planejada. Mas aqueles que, como Marx, rejeitam a "produção anárquica" e pretendem substituí-la por "planejamento" não consideram a vontade e os planos das outras pessoas. Só uma vontade deve prevalecer, só um plano deve ser implementado, qual seja, aquele que tem a aprovação de um neurótico, o plano que ele considera correto, o único plano. Qualquer resistência deve ser subjugada, nada que impeça o pobre neurótico de tentar ordenar o mundo segundo seus planos deve ser permitido – todos os meios que façam prevalecer a suprema sabedoria do sonhados devem ser usados.
Essa é a mentalidade das pessoas que, numa exposição das pinturas de Manet em Paris, exclamavam: a polícia não devia permitir isso! Essa é a mentalidade das pessoas que constantemente clamam: devia haver uma lei contra isso! E, querem eles admitam ou não, essa é a mentalidade de todos os intervencionistas, socialistas e defensores das ditaduras. A única coisa que eles odeiam mais do que o capitalismo é o intervencionismo, socialismo ou ditadura que não corresponda à sua vontade.
Com que entusiasmo os nazistas e comunistas lutam entre si! Com que determinação os partidários de Trotsky combatem os de Stalin ou os seguidores de Strasser os de Hitler.
» Este texto faz parte do livro Intervencionismo, uma analise econômica, do economista austríaco Ludwig von Mises.
http://www.acao-humana.blogspot.com/
"Mas quem aqui está defendendo a subordinação do indivíduo ao Estado ?"
Ora, os milhares de fakes socialistas dos mais variados graus que pululam por aí.
"Agora, todo liberal defende a subordinação do indivíduo ao Mercado. Isto é um fato."
Subordinação? O mercado nada mais é do que a interação dos indivíduos, cada qual com seus próprios interesses, limitações e circunstâncias. É o paraíso? NÃO, mas é uma ordem infinitamente mais justa que a imposta pela coerção estatal.
Mas lembrei, Bad. Você é aquele que chamou Mises de "imbecil"...
O texto diz muito da mentalidade autoritária, que vê algo que considera errado e logo clama pelo estado, "que deve fazer alguma coisa a respeito, alguma lei proibindo tal prática".
O resultado é o que se vê, com o poder político sendo mais importante e decisivo que o desejável, com a conseqüência lógica e previsível de reservas de mercado, subsídios, cotas, lobbies, corrupção endêmica e controles de todos os tipos sobre os indivíduos, que são tratados como meras peças da engenharia social idealizada pelos planejadores "bem intencionados".
Tuesday, October 16, 2007
Tropa de Elite
"Capitão Nascimento bate no Bonde do Foucault
Reinaldo Azevedo
Nunca antes neste país um produto cultural foi objeto de cerco tão covarde como Tropa de Elite, o filme do diretor José Padilha. Os donos dos morros dos cadernos de cultura dos jornais, investidos do papel de aiatolás das utopias permitidas, resolveram incinerá-lo antes que fosse lançado e emitiram a sua fatwa, a sua sentença: "Ele é reacionário e precisa ser destruído". Num programa de TV, um careca, com barba e óculos inteligentes, índices que denunciam um "inteliquitual", sotaque inequívoco de amigo do povo, advertia: "A mensagem é perigosa". Outro, olhar esgazeado, sintaxe trêmula, sonhava: a solução é "descriminar as drogas". E houve quem não resistisse, cravando a palavra mágica: "É de direita". Nem chegaram a dizer se o filme – que é entretenimento, não tratado de sociologia – é bom ou não. (...)"
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/
A questão da proibição é anterior a todo esse rescaldo que ela causa.
A proibição é injusta, atenta contra as liberdades individuais e resulta em violência na luta pelos "pontos", guerra de gangues, corrupção e o escambau. Todos conhecemos o resultado.
Nessa questão, o Reinaldo Azevedo mostra que é um conservador, não um liberal.
"Quem fala em liberação de drogas não tem noção do gasto que isso causa ao sistema público de saúde. Nem todo imposto arrecadado com impostos sustentaria a imensa parcela de drogados que surgiria. Além disso, como o estado brasileiro adora uma taxação, logo logo surgiria gente vendendo drogas contrabandeadas, livre de impostos, e, assim, os narcotraficantes continuariam reinando como estão..."
Sobre o sistema público de saúde, então deveriam ser proibidas também diversas coisas que fazem mal à saúde e sobrecarregam o sistema. Manteiga, bacon, margarina, óleos... E sabe qual o maior motivo das pessoas engordarem e contraírem diversos males? Açúcar e farinha processada em excesso.
Vamos proibi-los também?
Sobre os impostos, está claro que se as drogas fossem legalizadas e os impostos fossem escorchantes (como são, por exemplo, o das bebidas alcoólicas, com um mercado paralelo de falsificação enorme), haveria de fato um mercado negro. Por isso mesmo que os impostos devem ser reduzidos, desestimulando a ilegalidade.
Se as pessoas não assumem nenhuma responsabilidade sobre os próprios atos, abre-se espaço então pra perenização da tutela estatal.
"(...) Dito isso, a mensagem do filme, que trata como hipócritas os consumidores de drogas riquinhos, permanece válida. Afinal de contas, essas drogas estão proibidas, e este fato faz toda a diferença. Afinal, consumi-las realmente abastece os traficantes, dando munição para eles, contribuindo para a morte de inocentes na guerra do tráfico. Os defensores da legalização devem atuar no campo das idéias, buscando mudar este quadro. Mas enquanto isso não ocorre, devem entender que cada baseado aceso é mais bala de fuzil na mão de traficante assassino. Creio que esse é um motivo e tanto para abandonar o consumo até este ser legalizado."
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/
Constantino, esse seu parágrafo me deixou encucado. Não me parece a postura correta de um libertário. Se a lei está fundamentalmente errada, a desobediência se transforma numa forma válida de se alterar o statu quo.
"Sol, de acordo quando o impacto dessa lei injusta recai somente sobre vc. Ou seja: a lei idiota diz que eu tenho que fazer algo que considero ruim para mim, eu decido não fazer. A lei diz que vai me tomar mais da metade do que eu ganho, eu não entrego. E por aí vai. Mas o ponto é que na questão das drogas, consumindo vc está bancando traficantes. Um radical libertário feito Walter Block aprova essa atitude. Chama o traficante até de "herói" por desafiar a lei injusta. Eu acho complicado isso. Como já disse aqui, me considero algo entre um libertário e um liberal (clássico). Acho a proibição do jogo um absurdo, um autoritarismo de ditadura! Mas sabendo que jogando no bicho estou bancando criminosos que NÃO SE LIMITAM a este crime inofensivo, prefiro não contribuir. Eis o ponto, eu acho. SE tudo que o traficante fizesse fosse vender a droga, ok, que consumam! Mas sabemos que não é apenas isso..."
Rodrigo, acho que toda essa celeuma (justa) causada pela violência - patrocinada pelo monopólio da ilegalidade que essa lei estúpida concedeu ao mercado negro - vai forçar uma reflexão profunda sobre esse e outros paternalismos estatais, incluindo a questão do jogo.
Não vi o filme, mas acho que, nesse sentido, ele prestou sim um bom serviço.
O estado institui uma lei absurda, impossível de ser aplicada, e os policiais ficam então dando murro em ponta de faca.
Ninguém ganha com isso.
"O incômodo que o tráfico causa no Brasil é a violência do traficante.
Como comparação, Europa e EUA , que são grandes mercados consumidores desses produtos (o Brasil é um mero entreposto, a droga só passa por aqui, o consumo é muito baixo), não têm essa situação de guerra que vemos nos morros cariocas e na periferia paulistana.
Ora, se lá é o grande mercado, com um número bem maior de traficantes, deveria também haver violência semelhante à que ocorre aqui. Mas não é o que ocorre, longe disso, aliás.
Por quê?
Resposta: Estado frouxo. Como sempre."
Concordo em parte, Renato.
Sim, o estado brasileiro é frouxo, rescaldo, entre outras coisas, da noção de que o roubo e todas as violências contra o outro são frutos da "desigualdade social".
Então o criminoso se transforma em "vítima", como ficou claro no artigo que o tal de Ferréz escreveu sobre o relógio roubado do Luciano Huck, no que certamente foi apoiado pelos socialistas.
Combate à violência se faz sim com repressão e punição, mas isso não se aplica, sob o prisma liberal, ao consumo de drogas, já que o corpo pertence ao indivíduo, não sendo uma "concessão" estatal.
Esse é o cerne da discussão.
Thursday, October 11, 2007
A corrupção moral da sociedade pelos marxistas
Além desses "quadros" treinados, vários "idiotas-úteis" - ingênuos e idealistas - também dão sustentação à farsa coletivista.
Nenhuma novidade para um liberal, mas o depoimento é estarrecedor se você ainda crê na superioridade moral do socialismo:
http://www.youtube.com/watch?v=Wqlg3Z3ilWs
http://www.youtube.com/watch?v=HXLFmUGVmd0
http://www.youtube.com/watch?v=95H1wqh96Ts&mode=related&search=
Tem mais:
http://www.youtube.com/watch?v=u-Iq536Y9YU&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=u-Iq536Y9YU&mode=related&search=
"Hahahahahahahahaha. De novo esse vídeo imbecil, desse palhaço pago para fazer propaganda. E isso ainda nos anos anteriores a eleição do Reagan!!!
Como é mesmo esse negócio de "mentir sem parar", hein seu filho da puta?
Esqueci, além de filho da puta, débil mental."
É, ele era pago pra fazer propaganda do regime comunista, se arrependeu da cagada e abriu o jogo.
E eu lá esperava convencer comunas em avançado estado de rigidez cognitiva?!
Isso é pros que ainda têm alguma chance de se livrar desse engano.
O processo de desmoralização dos EUA deu muito certo sim, inclusive no Brasil, como podemos notar com a maciça presença de fakes e pseudo-intelectuais babando de ódio dos americanos.
Só alguém muito alienado da realidade, ou um comunista, negaria essa realidade.
O dissidente russo, ex-funcionário da KGB, Yuri Bezmenov, é entrevistado por G. Edward Griffin (documentário "Soviet Subversion of the Free Press"-1984) e comenta a propaganda fabricada para fazer a União Soviética parecer bem sucedida, sua fuga para o Ocidente, os militares soviéticos e o interesse da KGB nos gurus indianos e suas doutrinas falsas com o objetivo de desmoralização do mundo livre.
"Particularmente, não tenho como provar que o testemunho de Bezmenov era verdadeiro ou falso, Sol. Apenas parece-me inverossímil demais. Quer dizer que todos os críticos dos EUA na verdade estão "programados" como robôs e foram "demoralized", ou seja, tiveram seu senso moral anulado pela propaganda soviética ?"
Talvez dizer que os americanos eram "robôs programados" seja um exagero, mas está claro que os chamados "idiotas-úteis", os intelectuais, artistas e jornalistas que JÁ SIMPATIZAVAM com o socialismo foram sim MANIPULADOS pela propaganda dos "quadros" da União Soviética.
Por acaso isso é alguma novidade?
Se o cara é articulado e claro em suas explanações, mérito dele, que participou da história e tem autoridade no assunto.
Também não tenho como garantir 100% de certeza da veracidade de tudo o que se diz ali (como teria?), mas me parece sincero e de acordo com toda a história de desonestidade da propaganda comunista, fato comprovado por farta documentação.
Eu estranharia se ele dissesse o contrário, que a KGB era um antro de honestidade e que a intenção soviética era espalhar a liberdade e a paz pelo mundo.
No rumo certo
Wednesday, October 10, 2007
Banco do Sul
Monday, October 08, 2007
O caminho da servidão
http://rapidshare.com/files/60333012/Fri
Thursday, October 04, 2007
Doutrinação nas escolas
Essa gente relativiza a doutrinação porque no fundo concorda com ela. Podem se dizer social-democratas, mas apóiam esse marxismo de galinheiro que ensinam às crianças.
Ué fake Bad, vivo reclamando do esquerdismo do "O Globo", principalmente na parte cultural, lotada de anticapitalistas voluntários e involuntários.
Só que há uma diferença que você finge ignorar: "O Globo" é uma empresa privada, e se não concordamos com o que é dito ali, podemos simplesmente parar de ler e comprar esse jornal.
Já o material "didático" do MEC é pago com o dinheiro de todos, queiramos ou não tal doutrinação.
Entendeu a diferença?
Aliás, não é questão apenas de doutrinação comunista, existem erros e mentiras grosseiras nesses livros.
Pois o problema, fake Tôni, não é simplesmente de "ideologia", de se expor todas as visões de mundo pras pessoas, por elas mesmas, formarem o seu próprio posicionamento.
O que se vê é uma clara doutrinação mentirosa que diz que o capitalismo é "ruim" e o socialismo é "bom".
A história real mostra que a verdade é exatamente o contrário.
Isso é uma violência intelectual que só interessa a esquerdistas como você. E ao próprio Ministro das Educação, outro comuna "democrático" que já cometeu livros em defesa da escravidão.
Vivemos uma guerra de valores, e quem imagina que isso é apenas uma "questão de opinião" está enganado.
Bad, é lógico que há uma imposição.
Os professores podem ter 20 livros pra escolher, mas se esses 20 livros tiverem a mesma visão deturpada da história, qual a liberdade de escolha?
Não seja cínico.
É Tiago, a solução é taxar pesadamente os ricos pra se fazer "justiça social"...
Aprenda com os exemplos históricos. O que o Brasil precisa é de uma ambiente que valorize a livre-iniciativa, com menos regulações, impostos e castrações das liberdades individuais.
Faça um programa de renda mínima e deixe o mercado funcionar.
Isso é liberdade e isso é o que faz um país crescer.
Posar de defensor dos pobres defendendo uma política com os incentivos errados só cria mais miséria.
O problema, meu caro fake Bad, é que não basta apenas escrever o livro e "colocá-lo no mercado".
Os livros são escolhidos a dedo pelo MEC, e duvido que um livro com uma visão minimamente isenta da história fosse selecionado por esse pessoal.
Imagina então um livro com um viés liberal...
Mas Bad, a luta dos liberais é justamente pra mudar a mentalidade estatista entranhada na maioria das pessoas que condena o Brasil ao atraso.
Denunciar as imposturas da hegemonia esquedista, que envolve não só o MEC como os próprios professores devidamente domesticados pelo senso comum gramsciano, é um dever de quem preza a liberdade e a verdade.
Mas se vocês realmente acreditam que a solução é aprofundar o estado atual das coisas, continuem votando no PT e achando que o capitalismo é "malvado".
É uma passagem garantida só de ida ao subdesenvolvimento permanente.
Bad, o maior comprador de livros didáticos é o próprio governo federal.
Imagino que o mercado privado ainda seja maior, mas nada que mais alguns anos com o PT no poder não possa mudar, não é mesmo? rs
O currículo escolar deve ser livre, em oposição ao atual cabresto mediocrizante imposto pelos planejadores do MEC.
Val, sei muito bem do que trata Gramsci e as conseqüências voluntárias e involuntárias da leitura que ele fez de Maquiavel.
Você é um cara educado, mas me poupe das suas enrolações.
Val, você pode ser um bom amigo, mas pela experiência de debate que tenho contigo, sei que não adianta argumentar, pois as palavras e as idéias pra você parecem não ter significado, restando um jogo etéreo de conceitos onde a verdade não existe, mas apenas "interpretações", todas igualmente válidas.
Já eu acho que existe o certo e o errado, que as idéias têm conseqüências e que podemos, no mínimo, tentar nos aproximar da verdade da natureza humana através da reflexão e da honestidade intelectual.
Abraço
Não Wagner, "malvadão" é o capitalismo, é o mercado... rs
Óbvio que existem socialistas doutrinando nas escolas particulares também.
Claro que vocês não vão concordar comigo, vão me chamar de "idiota-útil" escondidos em perfis fakes e não vão reconhecer que o senso comum está impregnado sim de teses esquerdistas.
A maioria das pessoas NÃO É socialista, do tipo que quer uma revolução nos moldes soviéticos. Mas essas pessoas estão envolvidas por uma confusão mental que as faz ignorar a correlação que existe entre capitalismo e democracia. Ou estão mais interessadas em defender os seus interesses, ameaçados por idéias que questionam o statu quo.
A desinformação esquerdista e o patrimonialismo brasileiro foram realmente feitos um para o outro. rs
Wagner, como assim, o "liberalismo nunca existiu"?
Toda a noção de igualdade perante as leis, da liberdade de expressão, de respeito às minorias, da democracia, tudo isso é rescaldo dos postulados liberais.
Mesmo aqui no Brasil ainda existe muitas dessas coisas, infelizmente deturpadas com o marxismo de galinheiro que pretende acabar com todas essas conquistas "burguesas" pra colocar em seu lugar o "socialismo do século 21" ou qualquer outra tara autoritária.
O liberalismo que nunca existiu é aquele ortodoxo, do respeito absoluto aos direitos naturais, aquele dos anarco-capitalistas.
Bad, a maior parte da iniciativa privada quer mesmo é ter os seus livros comprados pelo governo. Assim evitam a concorrência e têm a sua grana garantida.
O que está errado são esses incentivos.
Uma das falácias favoritas dos esquerdistas é identificar os empresários com os liberais. A verdade é que a maioria dos empresários quer fugir do livre-mercado, da concorrência, preferindo mesmo uma parceria livre de riscos com o monopólio da coerção.
Por isso que a solução dos vouchers de Friedman é a melhor pra garantir a liberdade curricular e o acesso à educação.
Aí os incentivos estariam corretos.