Thursday, June 26, 2008

Cotas 2

Racismo é uma coisa, miséria é outra. A miséria não é causada pelo racismo, a miséria brasileira vem sendo causada há décadas por um estatismo reprodutor de privilégios que não deixa o mercado funcionar direito e criar riqueza. Não confunda as coisas. Agora, se a parte mais escura da população tem, em média, menos recursos que a parte mais clara, debite-se aí, entre outras coisas, a abolição relativamente recente da escravidão. Não se conserta um erro (escravidão) com outro (cotas raciais).

Wednesday, June 25, 2008

23

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"Fetiche da mercadoria"

Um exemplo de como funciona a cabeça de uma pessoa autoritária: os anúncios de produtos "anti-idade" a incomodam, ela se sente oprimida pela passagem do tempo e pelos anúncios que a lembram disso a todo instante. Segue o brado retumbante: "o governo precisa fazer alguma coisa e regular (de preferência proibir) a propaganda que promove o 'fetiche da mercadoria'". Não basta pra pessoa autoritária não consumir tais produtos e seguir com a sua vida. Ninguém mais, na sua opinião, deveria consumi-los. Ou seja, gosta de impor os seus valores aos outros e apóia o estado dizendo o que se pode ou não se pode consumir; desde que, é claro, a lista negra do governo coincida com a dela.

Cotas

O problema não é o negro ou o índio, que se misturaram tanto com os brancos que acabaram formando uma nação realmente mestiça, fato que nem o mais sectário dos racialistas pode negar. O problema é essa tendência revanchista da esquerda em dividir as pessoas em pólos opostos: empregados X empregadores, homens X mulheres, ricos X pobres e "brancos" X "negros". Dividir pra conquistar mais poder pro estado, eis o modus operandi da esquerda. Vão acabar conseguindo o intento de transformar o racismo residual que existe no Brasil num racismo de fato. E muitos aplaudem, imaginando estar a favor dos fracos e oprimidos.

Friday, June 20, 2008

Lei álcool zero

Qualquer gota de álcool que a pessoa tome e esteja ao volante pode custá-la agora 1000 reais e a apreensão da carteira. Não sou contra regras no trânsito, mas essa lei é um claro exagero que demonstra a preocupante ânsia do atual governo em regular comportamentos. Cada pessoa reage ao álcool de uma maneira particular, mas ninguém se transforma num alucinado agressivo e sem noção depois de uma ou outra dose. O resultado desse novo capítulo do hospício jurídico brasileiro vai ser uma banalização ainda maior da extorsão policial. Existem policiais honestos, claro, mas eles são humanos e reagem a incentivos. Se levassem todas essas leis ao pé da letra, não haveria presídio suficiente pra recolher tanta gente. Prevalece então a cultura do "jeitinho".

Wednesday, June 18, 2008

22

Bicho, cuidado com os carros, ninguém respeita os ciclistas nesta cidade.

Fica esperto também com a sua cauda, ela pode se enroscar com a roda e aí sifu.

Maneira a camisa, bem indie.

http://mattfurie.betternonsequitur.com/

Populismo

Quem está interessado em eficiência? Os políticos prometem mundos e fundos pra perpetuar ou aumentar ainda mais os seus poderes, tudo, claro, em nome da "justiça social". Os eleitores, confundidos pela doutrinação anticapitalista, não compreendem a dinâmica de mercado e imaginam que se o estado não oferecer "gratuitamente" o serviço X, as pessoas não terão acesso a ele. Esse ciclo entra em parafuso quando se constata que as demandas são infinitas e os recursos escassos, esvaziados ao longo do processo no ralo da corrupção, da burocracia e do toma-lá-dá-cá entre os aliados que dão sustentação a essa situação. Eficiência é coisa de liberal insensível com a chantagem emocional eterna que caracteriza o processo político.

Monday, June 16, 2008

O direito natural

Estabelece que cada homem nasce livre e tem direito ao que produz. Vida, liberdade e propriedade. Da Wikipédia: "Hobbes concebe o direito natural como “a liberdade que cada homem tem de usar livremente o próprio poder para a conservação da vida e, portanto, para fazer tudo aquilo que o juízo e a razão considerem como os meios idôneos para a consecução desse fim. Direito Natural nasce a partir do momento que surge o Homem. Mas Hobbes considerava que esse direito natural só levaria à guerra de todos contra todos e à destruição mútua, sendo necessária a criação de um direito positivo ou um contrato social, que poderia ser garantido através de um poder centralizado que estabeleceria regras de convívio e pacificação." Surge aí o estado, que pra mediar as relações entre os indivíduos em um determinado território, precisa de recursos e impõe regulações que entram em confronto com o direito natural. Não há a possibilidade, com o estado, de uma absolutização do direito natural. A não ser que os impostos se transformem em contribuições voluntárias e o estado se ocupe apenas de justiça e segurança. Sempre tive a impressão de que o estado, criado pra proteger o homem na tal "guerra de todos contra todos", muitas vezes acaba ele mesmo se transformando no maior incentivador de conflitos, quando burocratiza demais as relações e usa a força que o caracteriza pra beneficiar uns em detrimento de outros.

Principium Somniferum: Flashback

Friday, June 13, 2008

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Decussação nos tegumentos do núcleo do cerebelo ou decussação do corpo trapezóide?

Vícios não são crimes


"Vícios são aqueles atos pelos quais um homem prejudica a si mesmo ou sua propriedade. Crimes são aqueles atos pelos quais um homem prejudica a pessoa ou a propriedade de outrem. Vícios são simples erros cometidos por um homem em sua busca pela felicidade. Ao contrário dos crimes, eles não implicam nenhuma malícia em relação aos outros e nenhuma interferência em suas pessoas ou propriedades. Nos vícios, a própria essência do crime — isto é, o desejo de prejudicar a pessoa ou a propriedade de outrem — inexiste. É uma máxima da lei a de que não é possível haver crime sem intento criminoso; isto é, sem o intento de invadir a pessoa ou a propriedade de outrem. Porém, ninguém jamais pratica um vício com tal intento criminoso. Pratica-se um vício visando-se a própria felicidade tão-somente, e não por qualquer malícia em relação aos outros."

http://libertyzine.blogspot.com/2007/07/vcios-no-so-crimes-lysander-spooner.html

Tuesday, June 10, 2008

Jogo do bicho

É proibido. Quando desafiam o monopólio estatal da jogatina, a extorsão rola solta. Se o esquema é descoberto, os políticos em conluio com os contraventores são então execrados. "CORRUPTOS!" Mas a legislação que dá margem a isso não é questionada. "As pessoas são ignorantes e o estado deve protegê-las delas mesmas". Claro, esse argumento da "ignorância do povo" pra justificar o autoritarismo só não vale quando as eleições acontecem. Aí a voz do povo se transforma subitamente na voz de deus.

Thursday, June 05, 2008

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Embora eu seja totalmente contra a caridade...
Mais um querendo queimar o filme do liberalismo.
Sou contra a caridade basicamente pelo fato desta estimular a vagabundagem e gerar moral hazard.
Outra forma de queimar o filme do liberalismo é chamar todo pobre ou desempregado de "vagabundo".
Veja o exemplo da África. O continente recebe esmolas bilionárias e segue sendo um zoológico subdesenvolvido. Há muitos liberais concordando que a caridade atrapalha a evolução daqueles animais.
Mais uma maneira de queimar o filme liberal: chamar os africanos de "animais".
Os brasileiros também são animais, e dos mais estatizados.
Não nego que todos sejamos animais, o problema é o modo grosseiro como você usa a linguagem.

Wednesday, June 04, 2008

Lei anti-fumo


Essa lei não pega, como não pegou a lei anti-drogas e não vai pegar qualquer lei que pretenda impor comportamentos de cima pra baixo, ignorando as liberdades individuais e as suas implicações econômicas. O corpo é a nossa propriedade primordial e temos o direito de beber, fumar ou comer baconzitos. Proibir essas coisas é como proibir o suicídio. Levando em conta o direito dos demais, o fumo passivo é mesmo um problema, mas bares e casas noturnas são propriedades privadas, que são uma extensão da propriedade sobre o nosso próprio corpo. Estabelecimentos comerciais não são concessões estatais, assim como o nosso corpo não é uma concessão estatal. Os donos, portanto, têm o direito de determinar se ali pode ou não pode fumar. O problema é que não há um conceito objetivo de justiça e cada um puxa a sardinha pro seu lado. As pessoas que não fumam ficam incomodadas com as que fumam e pedem então pro estado intervir. Ignoram que é um estabelecimento privado e entra ali quem quiser. Estados autoritários começam assim, relativizando a propriedade privada em nome do "bem comum". A princípio, a maioria que se imagina beneficiada aplaude, mas no longo prazo se arrepende de ter dado tanto poder ao leviatã.